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18 | II Série A - Número: 027S2 | 26 de Janeiro de 2010

III – A RESPOSTA CONJUNTURAL À CRISE

33. Os aspectos acima salientados têm a ver principalmente com a crise sócio-económica de carácter estrutural que tem afectado o nosso país na última década. Porém, a difícil situação conjuntural deve implicar que o combate à crise estrutural, através de investimentos e dinamização do sector produtivo, apostando em sectores de maior valor acrescentado, vá de par com medidas de sustentação da economia e de apoio social no curto prazo. Efectivamente, as últimas previsões do Banco de Portugal para o corrente ano apontam para um crescimento ainda muito reduzido para a economia portuguesa (0,7%), ao mesmo tempo que assinalam também uma redução do volume de emprego (-1,3%), o que corresponde a um crescimento de 2% da produtividade, mas faz esperar um aumento significativo da taxa de desemprego.

34. Neste entendimento, o CES considera que seria desaconselhável terminar prematuramente com as medidas de apoio à actividade económica e ao emprego que foram instituídas para combater os impactes da crise internacional, em particular os apoios às PME´s – que deverão inclusivamente ser reforçados - e chama a atenção para que a situação social não irá melhorar e poderá mesmo piorar no corrente ano, pelo que, por maioria de razão as medidas de apoio social devem ser também mantidas e mesmo alargadas, devendo haver um maior envolvimento dos municípios. Aquele alargamento deve ter em conta a viabilidade económica e financeira das medidas a implementar, designadamente o seu impacte no emprego e competitividade das empresas.