O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

260 | II Série A - Número: 019S1 | 2 de Novembro de 2013

Gráfico 4. Evolução dos custos unitários de trabalho para o total da economia (índice, 2008T1=100)

Fonte: FMI, World Economic Outlook, outubro de 2013

Competitividade estrita: taxa de câmbio real efetiva Perante a evolução em sentido oposto entre os preços relativos das exportações face às importações e os custos unitários de trabalho, de que forma terá evoluído a competitividade externa de Portugal? A taxa de câmbio efetiva nominal é um índice que agrega o valor externo de uma moeda em relação às moedas dos principais parceiros comerciais, o que no caso de Portugal apenas varia com a evolução das moedas de países fora da área do euro.
15 Para a análise da competitividade internacional é necessário ter em conta a evolução relativa dos preços domésticos face ao índice de preços dos principais parceiros comerciais. Os gráficos seguintes (Gráfico 6 a 9) mostram a evolução destas medidas de competitividade.
Em relação à taxa de câmbio nominal efetiva verificou-se uma depreciação mais acentuada na Irlanda do que na Grécia (Gráfico 6). A evolução da taxa de câmbio nominal efetiva de Portugal refletiu uma depreciação moderada e semelhante à ocorrida em Espanha. Em termos reais, com base nos custos unitários de trabalho, a Irlanda regista a maior depreciação, seguida da Grécia, Espanha e Portugal. Contudo, no caso de Portugal, tendo em conta o índice de preços no consumidor ou o deflator do PIB a depreciação real é bem menos acentuada (Gráfico 9).
16 Estes resultados estão em linha com os apresentados pelo FMI (2013), onde o ajustamento de Portugal em termos de preços relativos domésticos foi inferior ao de outros países, quer em termos de custos unitários de trabalho quer em termos do deflator do PIB. Existe uma melhoria da competitividade externa preço, mas inferior à de outros países como Irlanda, Alemanha e França. Acresce a esta depreciação real efetiva um aumento dos preços de exportações, permitindo ganhos nas margens dos exportadores. Gráfico 6. Taxa de câmbio nominal efectiva (índice, 2008=100) Gráfico 7. Taxa de câmbio real efectiva, com base nos custos unitários de trabalho do total da economia (índice, 2008=100)

Fonte: Comissão Europeia (AMECO). | Nota: Valores referentes ao conjunto dos 36 países industriais, com peso duplo na exportação: Fonte: Comissão Europeia (AMECO). | Nota: Valores referentes ao conjunto dos 36 países industriais, com peso duplo na 15 No índice de taxa de câmbio efetiva a agregação corresponde a uma média geométrica das taxas de câmbio bilaterais dos parceiros comerciais, para mais informação sobre esta metodologia ver Schmitz et al (2012).
16 Para mais informação sobre a utilização da taxa de câmbio real efetiva deflacionada pelos custos unitários de trabalho em Portugal ver Banco de Portugal (2010).
80
85
90
95
100
105
110
115
2
0
0
8
Q
1
2
0
0
8
Q
2
2
0
0
8
Q
3
2
0
0
8
Q
4
2
0
0
9
Q
1
2
0
0
9
Q
2
2
0
0
9
Q
3
2
0
0
9
Q
4
2
0
1
0
Q
1
2
0
1
0
Q
2
2
0
1
0
Q
3
2
0
1
0
Q
4
2
0
1
1
Q
1
2
0
1
1
Q
2
2
0
1
1
Q
3
2
0
1
1
Q
4
2
0
1
2
Q
1
2
0
1
2
Q
2
2
0
1
2
Q
3
Alemanha
Irlanda
Grécia
Espanha
França
Portugal
94,0
95,0
96,0
97,0
98,0
99,0
100,0
101,0
102,0
103,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Alemanha
Irlanda
Grécia
Espanha
França
Portugal
70,0
75,0
80,0
85,0
90,0
95,0
100,0
105,0
110,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Alemanha
Irlanda
Grécia
Espanha
França
Portugal