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20 | II Série A - Número: 008 | 26 de Setembro de 2014

Grupo Profissional 2012 2013 Maio 2014 Diferença entre 2012/ maio 2014 Efetivos 491 474 460 (-31) Dirigentes 4 5 5 (+1) Médicos 49 42 39 (-10) Médicos (Internos) 26 25 33 (+7) Técnicos Superiores de Saúde 5 5 5 (0) Técnicos Superiores 11 14 13 (+2) Enfermagem 172 169 163 (-9) Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 23 23 22 (-1) Pessoal Administrativo 51 49 45 (-6) Serviços Gerais 146 138 131 (-15) Outro Pessoal 4 4 4 (0) Prestadores de Serviço 62 58 57 (-5) Médicos 60 56 55 (-5) Médicos (ETC) 19 19 17 (-2) Técnicos Superiores 1 1 1 (0) Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 1 1 1 (0)

A redução de profissionais de saúde cria dificuldades graves, designadamente para os doentes tendo-se registado, tal como demonstram os dados fornecidos pelo Conselho de Administração ao PCP, um aumento muito significativo de utentes que aguardam pela primeira consulta em várias especialidades médicas. Na ginecologia existiam, a 31 de maio, 107 utentes à espera da primeira consulta, 2353 de oftalmologia; 465 de otorrinolaringologia e 142 de ortopedia.
Mas os problemas não se circunscrevem aos tempos de espera pela primeira consulta de especialidade, em resultado da falta de médicos. A carência de assistentes operacionais, de enfermeiros e de outros profissionais de saúde tem impacto muito negativo na prestação de cuidados de saúde, ficando por prestar, em muitas ocasiões, cuidados essenciais, como aliás, foi reconhecido pelo Presidente do Conselho de Administração, tendo afirmado que a “enorme escassez” de mçdicos “poderá, eventualmente, levar a algumas práticas menos aconselháveis”, a propósito da prática de cirurgias apenas com um mçdico. E, a situação não é mais grave por causa do brio, da dedicação e empenho que os profissionais de saúde têm evidenciado.
O envio dos doentes para o Hospital de Braga tem sido uma das consequências da incapacidade do Hospital de Santa Maria Maior em ter equipas médicas que assegurem a prestação de cuidados de saúde.
Esta solução acarreta sérios problemas aos utentes e à população servida pelo Hospital de Barcelos obrigando-a a custos acrescidos com deslocações e a mais custos para o Hospital de Santa Maria Maior, na medida em que tem que pagar a prestação de cuidados prestados pela PPP do Hospital de Braga.
Estas medidas revelam um objetivo mais profundo de descaracterização do Hospital de Santa Maria Maior enquanto unidade de referência e de desmantelamento da resposta de qualidade que assegura aos utentes.