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40 | II Série A - Número: 015 | 10 de Outubro de 2014

propostas   do   PS   e   da   CGTP,   a   quem   muito   agradecemos   a   disponibilidade   e   a  
cooperação.  
7.  Ao  longo  dos  três  meses,  várias  pessoas  e  instituições  nos  escreveram  e  
enviaram  documentos,  por  vezes  muito  fundamentados,  e  nas  redes  sociais  foram-­‐
nos  dirigidos  vários  contributos  e  depoimentos,  aproveitando  quer  as  páginas  Web  
quer  a  rede  Facebook.  A  nossa  porta  esteve  sempre  aberta  a  todos  os  que  quiseram  
connosco   colaborar,   seja   apresentando   os   seus   estudos,   seja   emitindo   as   suas  
sugestões,   seja   ainda   denunciando   injustiças.   A   todos   agradecemos   os   seus  
contributos.  
8.  O  nosso  relatório   final  apresenta-­‐se  de  seguida  e  comporta  três  partes  
principais:   (i)   a   apresentação   do   problema   do   “inverno   demográfico”,   a   muito  
acentuada  diminuição  do  número  de  nascimentos,  em  Portugal  e  na  Europa;  (ii)  o  
modo  como  formulamos  uma  Política  para  a  Natalidade  em  Portugal,  com  base  na  
consideração   e   tentativa   de   resolução   de   um   problema   social   complexo;   (iii)   o  
conjunto  articulado  e  coerente  de  medidas  que  propomos  para  os  próximos  anos  
para   uma   Política   de   Promoção   da   Natalidade   para   Portugal,   que   apelidamos:  
Portugal   2015-­‐2035:     construir   um   país   amigo   das   crianças,   das   famílias   e   da  
natalidade.  
9.  Reconhecemos  a  vastidão  e  complexidade  da  problemática,  sabemos  bem  
qual  a  situação  económica  do  país,  conhecemos  o  esforço  enorme  de  modernização  
que  realizámos  nos  últimos  quarenta  anos,  com  todo  o  rol  de  mudanças  de  valores,  
hábitos   e   comportamentos,   temos   certo   que   as   evoluções   demográficas   refletem  
estas  mesmas  mudanças  e  que  a  inversão  de  tendências  tem  de  ser  um  esforço  de  
gerações,  estamos  conscientes  das  limitações  das  políticas  públicas  nesta  área,  mas  
também  estamos  convictos  de  que    
-­‐   é  preciso  e  possível  pensar  Portugal  para  além  de  cada  dia  e  de  cada  ano  ou  
ciclo  eleitoral,    
-­‐   estamos  seguros,  com  base  em  evidências  bem  sustentadas,  de  que  há  uma  
maioria  de  casais  portugueses  que  querem  ter  filhos  e  ter  mais  filhos  (como  
o  provam  os  estudos  especializados  recentemente  divulgados),    
-­‐   estamos   convictos   de   que   é   possível   colocarmos   de   pé   uma   política   de  
governação  integrada,  devidamente  articulada,  coerente  e  continuada,  para