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61 | II Série A - Número: 015 | 10 de Outubro de 2014

seguinte  escala  de  equivalência:  Requerente  1,  cada  individuo  maior  0.7  e  cada  
individuo  menor  0.5.  Estabelecem-­‐se  novas  regras  que  incluem  um  novo  conceito  
de  condição  de  recursos  que,  nomeadamente,  alarga  o  conjunto  de  rendimentos  a  
considerar,  passando  a  ter  em  conta  o  conjunto  de  património  mobiliário  detido  
pela  família.  Nas  novas  regras  além  do  abono  de  família  são  abrangidos  todos  os  
apoios   sociais   do   estado   sujeitos   a   condição   de   recursos   como   por   exemplo:  
Subsídios  Sociais  de  Parentalidade,  Subsídio  Social  de  Desemprego  e  Rendimento  
Social  de  Inserção.  
O  Decreto-­‐Lei  nº  77/2010,  de  24  de  Junho:  elimina  a  generalização  da  13  
prestação  de  Abono  de  Família  (13º  mês)  para  o  2º,  3º,4º  e  5º  escalões  de  abono.  
O  acesso  ao  abono  de  família  é  ainda  mais  limitado  em  2010,  Decreto-­‐Lei  nº  
116/2010,  que  estabelece  a  cessação  de  atribuição  de  abono  de  família  aos  escalões  
mais  elevados  e  elimina  a  majoração  de  25%,  criada  em  2008,  para  os  1º  e  2º  
escalões.  As  mesmas  alterações  definidas  pelo  Decreto-­‐Lei  também  se  estendem  
ao   abono   de   família   pré-­‐natal.   Este   subsídio   prevê   o   pagamento   de   uma  
mensalidade   nos   seis   meses   seguintes   à   13   semana   de   gravidez   (casos   de  
nascimento   prematuro,   de   aborto   espontâneo   e   interrupção   voluntária   da  
gravidez   também   são   contemplados   pelo   abono).   O   valor   pago   varia,   por   um  
lado,  consoante  a  gravidez  seja  gemelar  ou  trigemelar,  e,  por  outro,  consoante  a  
família  seja  ou  não  monoparental.  Desta  forma,  foram  também  suprimidos  o  4º  e  
o  5º  escalão  de  acesso  ao  referido  abono.    
O  Decreto-­‐Lei  nº  133/2013  introduz  a  possibilidade  de  
uma  reavaliação  do  escalão  de  Abono  de  Família  e  antecipa  
a  prova  da  situação  escolar.    
Em  Portugal  e  em  outros  países  Europeus  foram  criadas  e,  nalguns  casos  
continuam  em  vigor,  outros  tipos  de  transferências  pecuniárias  como  é  o  caso  do  
Subsidio  de  nascimento.    
Em  Portugal  esteve  prevista  em  2009  a  introdução  de  um  “cheque-­‐bebé”  
(um  investimentos  de  20  milhões  de  euros)  que  disponibilizava  200  por  cada  
bebé  nascido  numa  conta  poupança-­‐futuro.  Contudo,  a  medida  não  chegou  a  ser  
concretizada.    
 
Abono  de  família:  um  exemplo  da  
instabilidade  das  políticas  em  torno  da  
natalidade