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31 | II Série A - Número: 016S2 | 15 de Outubro de 2014

las despesas correspondia anteriormente a consumo público.
No caso do consumo privado, as variações registadas estão fortemente associadas à contabilização das rendas imputadas, decorrente da mudança de base, enquanto no consumo público estas associam-se sobretudo à reclassificação contabilística das despesas em I&D e das despesas com aquisição de material militar.
Em termos das AP, registo para variações significativas ao nível do défice orçamental e do montante da dívida pública, naturalmente associadas aos efeitos das alterações metodológicas quanto ao perímetro deste sector institucional, não obstante a inclusão de uma significativa parte das entidades em causa implicar igualmente a consolidação de diversas operações, cujo efeito no défice é assim anulado, e ao registo de operações como, por exemplo, as associadas à transferência para a esfera pública dos fundos de pensões de que resulta uma alteração intertemporal do impacto orçamental desta transferência com uma revisão em alta dos défices dos anos em que se verificaram as transferências e a neutralização do encargo com as pensões pagas aos beneficiários daqueles fundos nos anos subsequentes.

I.3. Perspetivas para 2015 I.3.1. Hipóteses Externas para 2015 Para o próximo ano prevê-se um fortalecimento da procura externa relevante3 para Portugal, em consequência da melhoria da atividade económica dos principais parceiros comerciais, com reflexos na evolução das suas importações. Prevê-se a manutenção das taxas de juro de curto prazo num nível baixo, bem como uma diminuição do preço do petróleo e uma ligeira depreciação do euro face ao dólar.
O quadro seguinte resume as hipóteses externas subjacentes ao cenário macroeconómico.

Quadro I.3.1. Enquadramento Internacional – Principais Hipóteses C r e s c im e n t o d a p r o c u r a e x t e r n a r e le v a n t e ( % ) EC - 0 , 2 0 , 7 3 , 1 4 , 3
P r e ç o d o p e t r ó le o B r e n t ( U S $ / b b l) N Y M E X 1 1 1 , 6 1 0 8 , 6 1 0 4 , 2 9 6 , 7
T a x a d e ju r o d e c u r t o p r a z o ( m é d ia a n u a l, % ) ( a ) EC 0 , 6 0 , 2 0 , 2 0 , 1
T a x a d e c â m b io d o E U R / U S D ( m é d ia a n u a l) EC 1 , 2 9 1 , 3 3 1 , 3 3 1 , 2 7
2013 2014 ( p ) 2015 ( p )F o n t e 2012 Nota: (p) previsão; (a) Euribor a três meses.
Fonte: Ministério das Finanças.
A procura externa relevante para Portugal apresenta, em 2015, um crescimento em linha com a retoma da economia mundial, especialmente significativo para o conjunto da área do euro, cujo PIB deverá apresentar um crescimento de 1,3% (0,8% em 2014) e onde se encontram os principais parceiros da economia portuguesa (Espanha, Alemanha, França e Itália). De facto, prevê-se uma melhoria do PIB da Espanha, da Alemanha e da França, uma recuperação da Itália (após uma quebra durante 3 anos consecutivos) e a manutenção de um forte crescimento do Reino Unido. Neste domínio, o FMI prevê para 2015 um forte crescimento das importações da área do euro e uma melhoria acentuada deste indicador para o Reino Unido. 3 Procura externa relevante: cálculo efetuado pelo Ministério das Finanças com base nas previsões do crescimento real das importações dos principais parceiros comerciais de Portugal ponderadas pelo peso que esses países representam nas exportações portuguesas.