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19 | II Série A - Número: 052 | 22 de Dezembro de 2014

- VILA AMÁLIA - é a maior das vilas do Olival; tem vinte e duas habitações, todas de rés-do-chão apenas. Nesta vila instalou-se a primeira escola da povoação, na altura anexa da Póvoa de Santo Adrião. Um pequeno pormenor marca a diferença das outras vilas – o telheiro sobre a entrada, assim como um poço na mesma entrada (este poço tem a sua história).

- VILA JORGE - já não existe. Todas as casas foram demolidas quando das obras das vias rápidas. As casas eram de um piso, apresentando fachadas com porta ladeada por duas janelas, paredes revestidas de azulejos e rematadas por cornija; uma platibanda ocultava o assentamento do telhado, donde se erguia a água furtada.

- VILA RIBEIRO - vinte e duas habitações de um piso, constituem esta vila, em fase inicial de degradação.
Apenas nove destas casas estão habitadas, mas não por muitos anos, considerando que os moradores são reformados idosos, e a população mais jovem procura mais qualidade e conforto, nos prédios que se construíram entre estas vilas e as encostas que separam Olival Basto de Lisboa.

- VILA CESTEIRO - já não existem todas as casas, foram demolidas quando das obras das vias rápidas, e a recente construção da rotunda do Sr. Roubado. Localizava-se junto à Malaposta. Nestas Vilas existiam algumas cavalariças como na Vila Amália e Vila Gordicho onde as carroças que transportavam produtos da terra saloia se acomodavam para dar lugar à viagem que se fazia de madrugada.
O acesso para estas Vilas faz-se pela Rua Angola - a artéria de maior tráfego na freguesia. A maior parte das habitações encontram-se degradadas, em piso térreo diferindo apenas em termos arquitetónicos.
Algumas possuem pequenas particularidades como o caso da Vila Amália e da Vila Gordicho que possuem ainda uma roldana de um poço que satisfazia as necessidades de água dos seus residentes.
É visível na Vila Ribeiro um corredor que lhe dá acesso a observar os vestígios de uma bomba de água, bem como no muro que dá acesso à Vila Amália.

Centro Cultural da Malaposta
O edifício da mala-posta, foi construído no Casal dos Carreiros, entre 1855 e 1856. O projeto desta construção veio a servir de modelo a todos os edifícios de mala-posta que se edificaram, até ao final do século XIX. Aqui parava a diligência para substituir os animais por outros "folgados", que mantivessem a velocidade pretendida para uma comunicação rápida.
De mala-posta passou este edifício, mais tarde, depois de ligeiras adaptações, a matadouro municipal que, por sua vez, veio a encerrar as portas, depois de alguns anos de funcionamento. Esteve durante bastante tempo votado ao abandono. Na segunda metade da década de oitenta surgiu o projeto cultural da AMASCULTURA – a primeira associação intermunicipal para o desenvolvimento de projetos e atividades culturais. Este projeto permitiu a requalificação e reabilitação do edifício que foi restaurado e adaptado à realização de eventos na área da cultura: teatro, animação e formação a vários níveis. Aqui decorre, entre muitos outros eventos, um ciclo de Consultar Diário Original