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II SÉRIE-A — NÚMERO 134 20

de 2013 foram patentes as dificuldades de adaptação:

 O desdobramento de cinco eleitos pelas duas áreas das freguesias

 O aumento de despesa não contemplada em Orçamento do Estado a fim de única e exclusivamente

manter os serviços funcionais e prestar às populações os serviços básicos, nomeadamente emissão de

atestados, abertura de novas contas bancárias, realização de novos contratos de fornecimento diverso

(comunicações, energia, seguros, etc.), a adaptação ou aquisição de novos programas informáticos.

Como Freguesia mais antiga do concelho a população da mesma assume uma identidade arreigada que

convive mal com uma certa perda de identidade já secular.

II — RAZÕES DE ORDEM HISTÓRICA

A zona da Freguesia do Barreiro constitui o núcleo habitacional central do atual concelho do Barreiro, o centro

nevrálgico, administrativo, comercial e habitacional do mesmo.

Da tipologia do Barreiro antigo é patente ainda, a disposição arquitetónica medieval ligada à pombalina.

A sua fundação enquanto Freguesia remonta a 1487 aquando da criação da Paróquia de Santa Cruz, anterior

mesmo à carta de Foral de D. Manuel I que em 1521 eleva o Barreiro a Vila e sede do concelho.

Intimamente ligada à temática dos Descobrimentos a então Vila do Barreiro assumiu um papel fundamental

de ligação entre as duas margens do Tejo, no transporte em embarcações tradicionais (faluas, fragatas, varinos

e muletas) de bens hortícolas, água potável e outros para Lisboa.

Foi um importante centro de moagem de cereal, com vestígios visíveis nos moinhos de maré e vento ainda

existentes, de fabrico de cordoaria, construção naval e de atividade piscatória que ainda subsiste.

Poderá de certa forma dizer-se que a Revolução Industrial Portuguesa se iniciou na Vila do Barreiro, primeiro

com a chegada do Caminho-de-ferro em 1857, estando ainda sedeada na sua área as Oficinas da EMEF, a

Estação Central do Sul e antiga estação fluvial de ligação a Lisboa.

A chegada da ligação ferroviária potencia rapidamente o aparecimento de várias fábricas de transformação

de cortiça, tendo a última em laboração funcionado até ao seculo XXI, a antiga fábrica Braamcamp.

Em 1865 com a criação da empresa CUF-Companhia União Fabril, que viria a posicionar-se no Barreiro com

fabrico de sabões, rapidamente desenvolvendo para indústria pesada com fabrico de adubos, óleos, depuração

de minério entre outras.

Esta conjugação de concentração de indústria promove um acelerado crescimento demográfico mudando a

face do Barreiro, com uma rápida urbanização, a criação de bairro operários, primeiro de forma desordenada

como é exemplo o Bairro das Palmeiras, depois com a criação de Bairro próprios edificados pelas próprias

empresas (CUF, CP).

Do seu passado histórico subsistem no seu edificado:

 Igreja de Santa Cruz

 Igreja da Nossa Senhora do Rosário

 Capela da Misericórdia (1560)

 Portal Manuelino da Ermida de São Francisco

 Conjunto de Moinhos de vento de Alburrica

 Moinho de Maré Pequeno

 Moinho de Maré da Brancamp

 Moinho de Vento na Avenida Bento Gonçalves

 Chafariz do Largo Rompana

 Pelourinho do Largo Bento Gonçalves

 Edifício das Oficinas Gerais de Caminho-de-ferro (atual EMEF)

 Mausoléu de Alfredo da Silva

 Estátua de Alfredo da Silva

 Coreto do Jardim dos Franceses

 Edifício dos Paços do concelho