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Unidade Técnica 119UTAO|d e Apoio Orçamental

3pensionistas. Em sentido contrário, isto é para o deflator abaixo do inicialmente considerado,

contribuiu o preço do petróleo que, em média em 2013, se situou em 108,6 dólares/barril, acima do

previsto no OE/2013, ainda que ligeiramente abaixo do registado no ano anterior. Saliente-se que a

taxa de variação anual do deflator ficou consideravelmente acima do verificado em 2012 (-0,3%) na

medida em que em 2012 não foram pagos os subsídios de férias e Natal e em 2013 foram ambos

repostos.

9 Ao nível do mercado de trabalho, continuou a registar-se o aumento da taxa de desemprego, apesar da diminuição da população ativa. Em relação à previsão do OE/2013, a taxa

de desemprego situou-se em linha com o previsto, contudo a redução de emprego foi superior à

prevista. Na primeira alteração ao OE/2013, a taxa de desemprego foi fortemente revista em alta

perante um cenário macroeconómico substancialmente mais negativo e que não se concretizou. A

segunda alteração ao OE/2013, ainda que prevendo uma taxa de desemprego inferior à prevista no

OE1R/2013, considerou uma taxa de desemprego acima do observado. Em relação a 2012, em 2013

verificou-se uma taxa de desemprego mais alta (16,2%, face a 15,5%).

10 Em relação aos ajustamentos externos, a economia portuguesa continuou a beneficiar do crescimento das exportações, ainda que as importações tenham também aumentado. Neste

contexto, o excedente da balança corrente e de capital tornou-se mais favorável que o previsto.

Em relação a 2012, o saldo da balança corrente e de capital passou de -0,1% para 1,9% do PIB, de

acordo com os dados do INE e utilizando a metodologia SEC95. Esta evolução foi mais favorável do

que o inicialmente esperado no OE/2013, e um pouco abaixo da última projeção apresentada no

OE2R/2013. O saldo da balança corrente situou-se, em 2013, em 0,3%, de acordo com a divulgação do

INE em junho de 2014. Este saldo representa uma evolução mais favorável do que o previsto no

OE/2013, onde se esperava um saldo negativo de 0,6% do PIB. Em relação aos dados mais atualizados

do INE, e tendo em conta a introdução da nova metodologia SEC/2010 e BPM6, o saldo da balança

corrente deverá ter continuado negativo em 0,3% do PIB, enquanto o saldo da balança corrente e de 4

capital se situou em 1,3% do PIB.

11 Em 2013 registou-se a continuação de elevados ganhos de quota de mercado das empresas exportadores portuguesas. Os ganhos de quota de mercado situaram-se em 5,4 p.p., face

ao ano anterior, o que se revelou substancialmente acima do inicialmente previsto no relatório do

OE/2013 (0,8 p.p.), contudo ligeiramente abaixo da previsão do OE2R/2013. Para esta evolução acima

do previsto contribuiu uma menor procura externa relevante para Portugal que a prevista inicialmente,

em conjunto com um aumento das exportações acima do previsto. Relativamente a 2012, em 2013

verificaram-se ganhos de quota de mercado superiores (5,4 p.p. face a 3,4 p.p.).

3 Decisão de 5 de abril de 2013, de acordo com o acórdão 187/2013.

4 BPM6 corresponde à 6.ª edição do Manual da Balança de Pagamentos do FMI.

6 UTAO | PARECER TÉCNICO N.º 5/2014  Análise da Conta Geral do Estado de 2013