O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-A — NÚMERO 4 18_____________________________________________________________________________________________________________

estratégia do sucesso educativo e no combate ao abandono escolar; • Relacionar os cursos vocacionais com o catálogo nacional de qualificações,

assegurando simultaneamente a modernização e atualização permanente do catálogo;

• Diferenciar entre prática em ambiente simulado de trabalho (prioritário para os alunos até aos 15 anos) e prática em contexto de trabalho (prioritário no ensino secundário e maiores de 16 anos);

• Assegurar a reversibilidade das opções por trajetos profissionalizantes e a permeabilidade entre percursos, permitindo o prosseguimento de estudos nas diversas ofertas, qualquer que seja a opção escolhida pelos alunos;

• Assegurar, para os cursos profissionais a sua integração na rede de ofertas de nível concelhio ou regional, através de coordenação descentralizada a nível intermunicipal e em estreita colaboração com os institutos politécnicos.

1.8.UMA ESCOLA INCLUSIVA

Os alunos com necessidades educativas especiais e as suas famílias têm de merecer uma redobrada atenção por parte das políticas de educação. As escolas portuguesas avançaram muito na eliminação das barreiras arquitetónicas, mas persistem as barreiras culturais, os métodos de aprendizagem uniformes, os conteúdos curriculares universais, incapazes de proporcionar àqueles alunos as oportunidades de construírem um trajeto escolar próprio que os dignifique e os prepare para a vida ativa. Para isso, é necessário: • Clarificar os termos de referência da identificação dos alunos com

Necessidades Educativas Especiais, e garantir mais apoios a mais alunos; • Dar particular atenção à qualidade dos profissionais da educação especial,

quer através de um maior investimento na formação contínua, quer pelo maior rigor da sua formação especializada inicial;

• Antecipar o planeamento das necessidades das escolas, de forma a garantir a colocação dos docentes, dos técnicos e dos profissionais de educação especial a tempo de poderem preparar cada ano letivo;

• Melhorar a qualidade dos apoios educativos e terapêuticos para os alunos com necessidades educativas especiais, bem como promover a articulação entre os setores da educação, da segurança social e da saúde, reforçando as parcerias com entidades do setor social, particular e cooperativo e promovendo a respetiva articulação.

1.9.UMA QUALIFICAÇÃO EFETIVA DE ADULTOS

Pese embora os progressos registados no que toca à educação dos jovens, deve reconhecer-se que uma dimensão significativa da população escolar portuguesa apresenta ainda carências de educação e formação que precisam de ser constantemente supridas. A nossa competitividade internacional

18 PROGRAMA DO XX GOVERNO CONSTITUCIONAL