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II SÉRIE-A — NÚMERO 14 30______________________________________________________________________________________________________________

20 Economia Portuguesa: Evolução Recente e Perspetivas para 2017

3,5 p.p. e 1,2 p.p.), enquanto os efeitos de revalorização de ativos e passivos contribuíram com os restantes 2,9 p.p..

Por sectores institucionais, verifica-se que esta evolução resulta sobretudo da melhoria de 6,4 p.p. nas administrações públicas e, em menor escala, do desagravamento da posição da autoridade monetária (1,1 p.p.). Inversamente, as sociedades não financeiras viram a sua posição agravada em 2,1 p.p. e os particulares em 0,6 p.p..

Gráfico I.2.17. Posição de investimento Gráfico I.2.18. Decomposição dos efeitos da PII internacional (PII) (diferenças anuais, p.p. do PIB)

(% PIB) 30 15.0

10 10.0

-10 5.0-30

0.0-50

-5.0-70

-90 -10.0

-110 -15.0

-130 -20.0

AP's Outras Instituições FinanceirasEfeito PIB Efeito transação Efeito valorização Diferença

Autoridade Monetária Outros Setores Residentes

Fontes: BdP e INE. Fontes: BdP, INE, cálculos MF.

I.3. Cenário Macroeconómico para 2017

O cenário macroeconómico reflete a informação mais recente sobre a atividade económica nacional e internacional, bem como as medidas perspetivadas para 2017 (em tabela anexa). A revisão das Contas Nacionais no período 2014-2015 e a publicação de Contas Trimestrais para os primeiros dois trimestres do ano foram também incorporadas na construção do cenário.

Para 2016, projeta-se um crescimento real do PIB de 1,2%, 0,4 p.p. inferior ao observado em 2015. Em termos trimestrais, espera-se que a atividade económica acelere no segundo semestre do ano, tanto pela manutenção de contributos positivos da procura interna, como pela melhoria do comportamento das exportações.

Esta estimativa tem subjacente hipóteses de enquadramento e é sustentada pelos dados trimestrais divulgados pelo INE e por indicadores avançados e coincidentes de atividade económica em conjugação com os indicadores qualitativos sobre as expectativas dos agentes económicos.

A estimativa para o PIB real em 2016 representa uma revisão de -0,6 p.p. face ao Programa de Estabilidade (PE), resultado de um contributo menos positivo da procura interna (de 2,4 p.p. para 1,3 p.p.), compensado parcialmente por uma revisão do contributo negativo da procura externa líquida (de -0,6 p.p. para -0,1 p.p.). Para esta evolução da procura global concorreu especialmente o investimento (-5,6 p.p.) e as exportações (-1,2 p.p.), bem como o consumo privado (-0,4 p.p.), facto que, juntamente com o conteúdo importado diferenciado de cada uma destas componentes, se reflete num crescimento inferior das importações face ao cenário inicial (-2,3 p.p.). Assim, a economia portuguesa deverá apresentar uma capacidade líquida de financiamento face ao exterior equivalente a 1,7% do PIB, registando a balança corrente um saldo positivo de 0,5% do PIB.

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2015 I

II

III

IV

2016 I

II

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2015 I

II

III

IV

2016 I

II