O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-A — NÚMERO 14 28______________________________________________________________________________________________________________

18 Economia Portuguesa: Evolução Recente e Perspetivas para 2017

categorias com uma evolução relativa menos favorável foram os combustíveis e os metais comuns (-30% e -6,6%, respetivamente), levando a que os combustíveis passassem da 3.ª categoria mais importante para a 8.ª. Excluindo estas duas categorias, as exportações nominais teriam crescido 2,2%, 3,3 p.p. acima do verificado.

Relativamente às importações, a categoria de veículos e outro material de transporte (14,2%) ganhou preponderância nos primeiros oito meses do ano, crescendo 16,9%, valor que compara com a quebra de 0,9% do total das importações. A categoria de madeira e cortiça foi a segunda categoria que mais cresceu (16,8%), representando agora 1,5% do total das importações portuguesas. Os combustíveis permanecem como a categoria que apresentou uma maior quebra (33,6%), representado agora 9,4% do total das importações portuguesas (13,2% em 2015). Com efeito, excluindo os combustíveis, as importações portuguesas, em termos nominais haveriam crescido 4,4%, 5,3 p.p. acima do efetivamente verificado.

Quadro I.2.6. Decomposição das exportações em valor por grupo de produto (%)

Peso nas Exportações Taxa de Cobertura Taxa de Crescimento Homólogo

2011 2013 2015 jan - ago 2011 2013 2015 jan - ago 2011 2013 2015 jan - ago 2016 2016 2016

Total 100.0 100.0 100.0 100.0 71.9 83.0 82.6 83.0 14.9 4.6 3.7 -1.1Máquinas, Aparelhos 14.7 14.7 14.6 15.1 68.4 82.5 76.4 77.7 11.7 0.4 4.0 3.5Veíc. e O.M. Transporte 12.9 10.6 11.4 11.5 88.1 98.5 78.0 67.2 21.9 -4.9 8.9 -2.1Plásticos e Borracha 6.8 7.0 7.4 7.7 86.8 100.3 100.0 99.9 15.5 6.2 6.1 2.9Metais Comuns 8.0 7.8 7.6 7.4 70.3 85.4 80.5 82.9 13.4 -0.7 -2.0 -6.6Agrícolas 5.4 5.5 6.4 6.2 37.5 41.5 48.8 45.9 13.4 6.1 10.8 5.6Combustíveis 7.2 10.4 7.6 5.8 29.4 44.2 47.7 50.9 28.7 30.9 -5.4 -30.0Vestuário 5.7 5.4 5.8 6.4 140.2 157.5 147.2 166.7 6.8 3.1 3.3 7.8Químicos 5.7 5.6 5.2 5.4 39.8 45.4 40.5 40.9 27.5 5.2 0.6 1.7 Fonte: INE.

O mercado intracomunitário continua a ser o principal destino das exportações nacionais, tendo absorvido 76,3% das exportações entre janeiro e agosto de 2016 (72,8% em 2015), denotando uma perda de importância relativa do mercado extracomunitário. Espanha, França e Alemanha permanecem os principais parceiros comerciais nacionais (representando mais de 50% do total), tendo as exportações para estes países variado 4,6%, 7,3% e -0,3%, respetivamente, e sempre acima do registado para a totalidade. Fora da UE destaca-se o comportamento do mercado turco (+17,4%) e suíço (+16,2%), com o mercado angolano e o mercado moçambicano a diminuírem 42,2% e 37,9% respetivamente. Excluindo estes dois últimos, as exportações extracomunitárias teriam caído apenas 9,6%, ao invés de 15,4%.

A taxa de cobertura global fixou-se nos 83%, o que representa uma deterioração marginal (0,2 p.p.) face ao registado nos primeiros oito meses de 2015. Esta evolução resulta de uma evolução antagónica dos mercados intra e extracomunitário, com a taxa de cobertura do primeiro a situar-se nos 81,6% (+2,5 p.p.) enquanto a do último se fixou nos 87,9% (-8,2 p.p.).