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II SÉRIE-A — NÚMERO 14 24______________________________________________________________________________________________________________

14 Economia Portuguesa: Evolução Recente e Perspetivas para 2017

60% do total de empregados. Refira-se, ainda, a quebra no número de trabalhadores por conta própria em 5% (-5,7% no ano transato). A evolução combinada da população empregada e da população desempregada traduziu-se numa redução homóloga da população ativa de -0,7% entre janeiro e junho de 2016. No entanto, na sua estimativa mensal para julho e agosto, o INE aponta para um aumento homólogo da população ativa de aproximadamente 0,2%, o primeiro registado desde inícios de 2010. A taxa de participação situou-se nos 58,2%, inferior aos 58,6% registados em 2015.

De acordo com o IEFP, no final de agosto de 2016, encontravam-se inscritos cerca de 499 mil desempregados nos centros de emprego, menos 7% do que em igual período de 2015.

Gráfico I.2.7. Taxa de desemprego Gráfico I.2.8. População ativa (%) (t.v.h., %, ajustado de sazonalidade)

18 20 2.52.0

17 151.5

16 10 1.0

15 5 0.50.0

14 0-0.5

13 -5 -1.0

12 -10 -1.5-2.0

11 -15-2.5

10 -20I II III IV I II III IV I II III IV I II

2013 2014 2015 2016

Tx. Desemprego (%, eixo esq.) Média AnualPop. Desempregada (VH, %)

Fonte: INE. Fonte: INE.

Preços

Nos primeiros seis meses do ano, o deflator do PIB registou um crescimento homólogo de 2% (2,1% em 2015). Todas as rubricas da procura interna contribuíram positivamente para esta evolução, sendo de destacar a aceleração do deflator do consumo privado para 0,9% (+0,2 p.p.) e do consumo público para 2% (+1,4 p.p.). Também a procura externa líquida continuou a apresentar uma evolução favorável dos termos de troca.

Nos primeiros oito meses do ano, a taxa de variação homóloga média do Índice de Preços no Consumidor (IPC) situou-se em 0,5%, enquanto o IPC subjacente (que exclui as componentes energética e de alimentos não processados) apresentou uma variação de 0,8%. Estes resultados representam uma estabilização relativamente ao IPC total e uma ligeira aceleração do IPC subjacente. De destacar o comportamento divergente das componentes dos bens e dos serviços, cuja taxas de variação média homóloga, em igual período, se fixaram nos -0,2% e 1,5%, respetivamente.

Também no mesmo período, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) cresceu a um ritmo superior ao verificado nos países da área do euro, com um diferencial médio de 0,5 p.p. (0,6% e 0%, respetivamente). Contudo, excluindo o contributo da componente de bens energéticos e alimentares sazonais, o crescimento do IHPC em Portugal foi próximo do registado pelo conjunto dos países da área do euro (0,7% e 0,8%, respetivamente).

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