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II SÉRIE-A — NÚMERO 14 26______________________________________________________________________________________________________________

16 Economia Portuguesa: Evolução Recente e Perspetivas para 2017

Quadro I.2.4. Produtividade, salários e custos do trabalho (taxas de variação homóloga, em %)

2015 20162014 2015

I II III IV I II I-II

Custos de Trab. por Unidade Produzida -1.3 -0.5 0.2 0.0 -2.6 0.6 0.9 1.0 0.9

Produtividade aparente do trabalho -0.5 0.2 0.2 -0.4 1.3 -0.3 -0.1 0.3 0.1

Remunerações por trabalhador -1.8 -0.3 0.3 -0.4 -1.3 0.4 0.8 1.3 1.0

Setor Público -0.3 -0.5 4.0 0.2 -6.8 1.0 0.3 2.1 1.3

Setor Privado -1.4 0.3 -0.2 0.2 0.9 0.4 1.1 1.2 1.2

Termos de Troca (Bens e Serviços) 1.2 3.4 3.1 1.6 4.6 4.0 2.6 2.0 2.3

Bens 1.2 3.2 2.7 1.2 4.9 3.9 1.9 1.0 1.5

Serviços -1.0 1.1 1.7 1.0 0.6 1.0 1.3 1.6 1.4

Taxa de Câmbio real efetiva * -0.7 -2.9 -3.9 -3.8 -2.0 -1.8 1.1 1.6 1.4

Área Euro * 0.4 -9.0 -10.9 -11.4 -7.4 -6.2 1.1 2.8 1.9 Nota: *Deflacionada pelo IHPC, 138 Parceiros Comerciais. Fontes INE, Bruegel, DGAEP.

O ano de 2015 foi marcado por uma continuada depreciação da taxa de câmbio real efetiva, a um ritmo inferior ao registado na área do euro. Já nos primeiros dois trimestres de 2016, registou-se uma apreciação embora inferior ao observado para o conjunto dos países da área do euro (1,4% e 1,9%, respetivamente).

Por último, nos primeiros dois trimestres de 2016, verificou-se uma melhoria significativa dos termos de troca (+2,3%), mantendo a tendência traçada desde inícios de 2012. Os termos de troca dos bens refletem a forte quebra registada no deflator da importação de bens (-5,6%), compensado apenas em parte pela diminuição do deflator das exportações de bens (-4,2%), fortemente influenciados pela evolução da componente energética. O ganho de termos de troca dos serviços foi de magnitude semelhante, com o diferencial dos dois deflatores a situar-se nos 1,4 p.p..

Contas Externas

De janeiro a junho de 2016, as exportações e importações de bens e serviços a preços constantes cresceram 2,5% e 2,9%, respetivamente, em termos médios homólogos (4,6% e 6,2% no segundo semestre de 2015). Em ambos os casos, a componente de bens apresentou um comportamento mais dinâmico do que os serviços, com as exportações a crescerem 3,1% (1% nos serviços), enquanto as importações aumentaram 3,4% (-0,3% para os serviços). No mesmo período, a procura externa de bens dirigida à economia portuguesa registou um crescimento médio de 4% (6% em 2015)1, estimando-se uma perda de quota de mercado de 0,9 p.p.. Antevê-se que a procura externa relevante de serviços dirigida à economia portuguesa tenha crescido, em média, 3,1%, traduzindo uma perda de quota de mercado de 2 p.p..

1 Calculada com base numa amostra de 29 países representativos de cerca de 80% do total das exportações portuguesas de bens. De ressalvar que a análise aqui realizada se distingue daquela efetuada nas Hipóteses externas na medida em que esta exclui mercados como Angola, Brasil e Venezuela (devido à inexistência de dados trimestrais), países que em 2015 registaram uma forte contração nas importações.