O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-A — NÚMERO 134 46

 Desaceleração significativa do comércio mundial de bens e serviços, em parte decorrente do forte recuo

das trocas comerciais dos países emergentes, cujas importações registaram uma queda de 3,2%

relativamente a 2014, apresentando um crescimento de apenas 0,5% em 2015;

 Manutenção de uma baixa taxa de inflação nas economias avançadas, registando-se uma taxa de

inflação média na zona euro de 0%, descendo 0,4 p.p. relativamente a 2014;

 Diminuição do preço do petróleo Brent para 54 dólares/bbl (48 euros/bbl) no conjunto do ano de 2015,

comparado com 100 dólares/bbl (75 euros/bbl) em 2014.

O quadro que segue retrata a evolução dos principais indicadores da economia internacional no período em

análise:

QUADRO 1 – Principais indicadores da economia internacional

PIB realTaxa de DesempregoTaxa de Inflação (*)

[taxa de variação (%)] (%) [taxa de variação (%)]

2014 2015 2014 2015 2014 2015

Economia Mundial 3,3 3 : : : :

Economias avançadas, das 1,8 2 7,3 6,7 1,4 0,3

quais:

EUA 2,4 2,4 6,2 5,3 1,6 0,1

Área do Euro, da qual: 0,9 1,7 11,6 10,9 0,4

Alemanha 1,6 1,7 5 4,6 0,8 0,1

França 0,2 1,2 10,3 10,4 0,6 0,1

Itália -0,3 0,8 12,7 11,9 0,2 0,1

Espanha 1,4 3,2 24,5 22,1 -0,2 -0,6

Reino Unido 2,9 2,3 6,1 5,3 1,5

Japão 0,5 3,6 3,4 2,7 0,8

Economias emergentes, das

quais:

China 7,3 6,9 4,1 4,1 2 1,4

India 7,1 7,3 : : 5,9 4,9

Rússia 0,6 -3,7 5,1 5,6 7,8 15,5

Brasil 0,1 -3,8 4,8 6,8 6,3 9

Por memória

UE-28 1,4 2 10,2 9,4 0,5

Fonte: Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional

Da apreciação do Quadro 1 (“Principais indicadores da economia internacional”) constata-se que em 2015 o

desemprego diminuiu nas principais economias na Zona do Euro, nos Estados Unidos da América e no Japão,

e que a China manteve o seu nível de desemprego em 4,1%.

A economia da zona euro assinalou uma melhoria, tendo o PIB crescido 0,8%, de 0,9% em 2014 para 1,7%

em 2015, o que reflete a evolução dos indicadores macroeconómicos mundiais e, em concreto, a influência dos

seguintes fatores: desenvolvimento favorável da procura interna; reforço das exportações; diminuição do preço

do petróleo; depreciação do euro face ao dólar (1,1 em 2015, frente a 1,2 em 2014); melhoria das condições de

financiamento dos agentes económicos, tendo em conta as políticas monetárias não convencionais do BCE;

menores restrições orçamentais.

Não obstante ser de assinalar uma evolução positiva, a economia da zona euro sentiu ainda as repercussões

da crise financeira, das dívidas soberanas e do elevado nível de endividamento, na incapacidade de uma efetiva

reprodução do investimento privado, que registou baixos níveis de crescimento, explicando a descida da taxa