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II SÉRIE-A — NÚMERO 110

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Variação da população por NUTS III (2015-2025)

Fonte: The LUISA Territorial Modelling Platform (2017)

Conclusão

Os fatores de mudança sociodemográfica evidenciam que Portugal terá, em 2030, menos população e

uma estrutura demográfica mais envelhecida, com uma menor presença de população jovem e ativa, o

que se repercutirá nas estruturas familiares, sociais e económicas, mas também territoriais.

O crescimento natural será negativo, refletindo as baixas taxas de fecundidade e os níveis de

envelhecimento da população. As migrações internas vão continuar a favorecer as duas metrópoles e

as principais cidades. A imigração poderá contribuir para um maior equilíbrio da estrutura demográfica.

A atração de novos residentes terá implicações nos hábitos e nos comportamentos sociais e,

consequentemente, nos modos de vida, bem como no funcionamento dos mercados de trabalho e imobiliário.

A emigração dos mais qualificados irá continuar se a estrutura económica portuguesa não tiver

capacidade de oferecer oportunidades adequadas às aspirações da população em idade ativa.

Perspetiva-se o aumento das disparidades territoriais, continuando as metrópoles e as principais cidades

a congregar os maiores quantitativos populacionais e as áreas rurais mais periféricas a registar perdas. Contudo

haverá áreas rurais prósperas que possivelmente não perderão população em termos significativos e haverá

cidades que vão registar dinâmicas regressivas. Assim, é fundamental encontrar estratégias e instrumentos que

contrariem os desequilíbrios e as disparidades territoriais. As imigrações poderão ter um papel central no

equilíbrio demográfico, mas possivelmente não contribuirão para um maior equilíbrio territorial. É