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9 DE JANEIRO DE 2020

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– Apoiar as artes como agentes de mudança social e territorial;

– Internacionalizar as artes e a língua portuguesa;

– Fomentar a transformação digital, a inovação e as indústrias criativas;

– Criar novos futuros.

1) Quanto à implementação da estratégia de valorização dos museus, dos monumentos e do

património cultural, o Governo propõe, entre outras, as seguintes medidas:

 Executar um programa de transformação e modernização dos museus, monumentos e palácios

nacionais e regionais, incluindo as seguintes diferentes dimensões:

– Novo modelo de gestão dos museus;

– Reforço do trabalho em rede e das parcerias;

– Diversificação e inovação da oferta cultural;

– Modernização da política de gestão das coleções e da circulação de acervos;

– Incremento da comunicação e da visibilidade de programação em todo o país;

– Adaptação às transformações digitais;

– Captação de investimento nacional e estrangeiro.

 Criar o Museu Nacional da Fotografia, a partir dos equipamentos já existentes, com um novo modelo de

gestão partilhada entre a Administração Central e a Administração Local e a instalação de dois núcleos;

 Criar o Museu Nacional de Arte Contemporânea, a partir do existente Museu do Chiado;

 Expandir e dinamizar a política de reservas visitáveis, dando a conhecer espólios artísticos e literários

que, à data, estão em locais fechados e não acessíveis ao público;

 Potenciar o cruzamento de públicos através de programação diversificada (artes performativas, música,

artes visuais) nos museus, monumentos e palácios;

 Reforçar abordagens interativas, inovadoras e inclusivas ao património cultural e aos acervos,

disponibilizando meios que permitam, nomeadamente, o acesso por pessoas com deficiência.

 Criar novas rotas e itinerários culturais para percorrer o património cultural e equipamentos de cultura

pelo país;

 Lançar um programa plurianual de meios e investimentos para a reabilitação, preservação e

dinamização do património cultural classificado, em articulação com as áreas do turismo e da

valorização do interior;

 Repensar os incentivos ao mecenato cultural e promover a respetiva divulgação, sensibilizando os

cidadãos e as empresas para a sua existência e participação;

 A promoção internacional da cultura, sempre que possível e adequado, envolvendo outros setores da

economia, numa ótica de cross-selling e reforço da marca país.

2) Quanto ao apoio às artes como agentes de mudança social,promovendo uma estratégia assente

na desconcentração e na descentralização territorial, de modo a promover o mais amplo acesso às artes,

para tal, o Governo adotará as seguintes iniciativas:

 Concretizar o potencial transformador das artes através da implementação das medidas do Plano

Nacional das Artes 2024;

 Estimular o trabalho em rede, envolvendo entidades públicas e privadas, através do desenvolvimento de

redes de programação e de equipamentos culturais (museus, bibliotecas, teatros e cineteatros),

garantindo uma aproximação transversal e global à política cultural;

 Consolidar o papel decisivo dos Teatros Nacionais Dona Maria II e São João e dos corpos artísticos do

OPART (Companhia Nacional de Bailado, Coro do Teatro Nacional São Carlos, Orquestra Sinfónica

Portuguesa) no quadro de uma política integrada de programação e em rede com equipamentos

culturais no apoio reforçado às artes, em particular através de mais projetos sustentáveis de