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Fonte: DGS

FIG. 2 | Número de novos casos confirmados de infeção por SARS-CoV-2, por data de início de sintomas ou notificação,

1 março-3 maio 2020.

A estimativa do R(t)1 variou entre 0,94 e 2,49, observando-se uma tendência de decréscimo

desde o dia 12 de março (anúncio fecho das escolas), com quebras mais acentuadas em 16

de março (fecho das escolas) e 18 de março (anúncio do Estado de Emergência) (FIG. 3).

A média do R(t) para o período entre 28 de abril e 2 de maio foi de 0,94, significando que,

neste período, um caso infetado originou em média menos de 1 caso secundário, o que indica

uma redução expressiva da transmissão da infeção desde a implementação das medidas de

contenção em Portugal,

Recorde-se que a estimativa obtida para o número básico de reprodução (R0), indicador da

transmissibilidade da infeção, que corresponde ao número médio de casos secundários a que

cada caso dá origem, calculado na fase inicial da epidemia (ainda sem todas as medidas de

contenção implementadas), com base na curva epidémica até ao dia 16 de março, foi de 2,08

(IC95%: 1,97-2,19).

1 O número médio de casos secundários resultantes de um caso infetado, medido em função do tempo [R(t)], deve ser calculado ao longo da epidemia e mede a transmissão ao longo do tempo. Pode ser usado para medir a efetividade das medidas de contenção e atraso

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