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Pela Delegada de Saúde Regional, no final do mês de julho, foi referido que, embora

numa fase descendente, o mês de agosto, como tradicional período de férias, significava

para a Região um maior fluxo de visitantes nacionais ou estrangeiros que, a par do alivio

das medidas mais restritivas, acarretava algumas dúvidas e incertezas, e que o número

de casos continuaria a manter-se alto e a pressão e o esforço sobre as equipas de saúde

também se manteriam. A meio de agosto, de forma genérica, constatava-se que, cerca

de 15% dos novos casos eram referentes a turistas estrangeiros e cerca de 50%

correspondiam a turistas nacionais.

No final do mês de agosto, a região continuou a registar muitos casos, atendendo à

quantidade de pessoas em presença no território. A taxa de incidência por 100.000

habitantes no Algarve era superior à taxa das restantes regiões. Relativamente à

distribuição geográfica dos novos casos, a área mais afetada continuava a ser a do

Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Central, seguida do ACES do Barlavento, com

maior incidência nos concelhos de maior movimentação turística, nomeadamente

Albufeira, Faro, Lagos, Loulé e Portimão.

Em relação às ERPI, foram surgindo casos positivos, com consequências menos graves,

embora haja registo de alguns óbitos, de entre estes casos positivos.

No que se refere ao ponto de situação relativamente aos internados no Hospital de Faro,

no âmbito da COVID-19, de acordo com a Presidente do Conselho de Administração do

Centro Hospitalar Universitário do Algarve, a situação seguiu a tendência da região com

um aumento gradual do número de internados nas unidades hospitalares do Centro

Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), tendo levado à necessidade de ativação da

fase 2 do Plano de Contingência. Apesar disso, o CHUA conseguiu manter a atividade

normal nas unidades hospitalares sob sua administração.

No final de julho, o número de internamentos e o número de doentes em Unidade de

Cuidados Intensivos (UCI) era bastante elevado, alguns dos quais com idade inferior a

30 anos. Os doentes admitidos eram mais jovens, e embora a taxa de mortalidade seja

menor que nas vagas anteriores, verificaram-se situações de grande gravidade e

preocupação.

Conforme já mencionado no último relatório de avaliação, continuaram a registar-se

surtos em ERPI que, de acordo com a informação da Delegada de Saúde Regional, muitas

destas situações estão relacionadas com funcionários das ERPI, na faixa etária dos 30

anos, que recusou ser vacinada. No final de agosto, a Diretora Regional da Segurança

Social, deu a conhecer que, procederam a um novo levantamento dos funcionários não

30 DE SETEMBRO DE 2021 ______________________________________________________________________________________________________

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