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11 DE JUNHO DE 1993

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regiões, embora com valores absolutos relativamente pequenos; o decréscimo de barracas em Lisboa e Vale do Tejo (25,2 %) é o que teve maior influência nacional, pelo facto de ser a região com o peso mais significativo, tanto em 1981 como em 1991.

Noutro tipo de «habitações» (alojamentos rudimentares de madeira, celeiros, pontes, vãos de escada) assinalou-se um pequeno decréscimo nacional de 2,7 %; assim, embora haja variações regionais com percentagens bastante significativas nalguns casos, os valores absolutos são de pequena dimensão.

Os alojamentos destinados a residência habitual tiveram, neste período, um crescimento nacional de 9,6 %, com aumentos superiores à média no Norte, Algarve, Madeira e Lisboa e Vale do Tejo, mas com a variação negativa de 1,3 % no Alentejo.

Alojamentos destinados a férias e fins-de-semana tiveram, a nível nacional, o significativo crescimento de 101,7%.

O Algarve ocupa o primeiro posto, com 212,6 %, seguido pelo Norte (109,3 %). Os Açores foram a região onde estes alojamentos menos cresceram (31,7 %), seguidos pelo Centro, com 73,0 %.

Os alojamentos com ocupantes ausentes (no estrangeiro ou a residir noutro local do País) tiveram também crescimento a nível nacional (18,2 %), mas com grandes variações regionais. As variações positivas assinalam-se no Norte (45,4 %), no Centro (27,4 %) e na Madeira (26,7 %).

Variações negativas assinalam-se sobretudo no Alentejo (33,3 %), mas também em Lisboa e Vale do Tejo e Algarve, com cerca de 6 %.

Os alojamentos vagos tiveram, igualmente, o significativo aumento a nível nacional de 132,5 %. As regiões que mais cresceram neste aspecto foram o Algarve (187,0 %), Lisboa e Vale do Tejo (168 %) e o Norte (143 %).

Existência de infra-estruturas básicas (7A)

O número de alojamentos sem electricidade diminuiu 76,3 % a nível nacional, no período compreendido entre as duas operações censitárias (1981-1991).

A nível regional, os alojamentos sem este tipo de infra--estrutura básica diminuíram de maneira relativamente uniforme, em percentagens que variam entre os 88,2 % nos Açores e os 71 % na Madeira.

Em relação à existência de água canalizada constatasse a diminuição em 53,4 %, a nível nacional, do número

de alojamentos sem este tipo de infra-estrutura entre 1981 e 1991.

O número de alojamentos sem água tem decréscimos superiores a 40 % em todas as regiões, destacando-se os Açores, com menos de 70,5 %.

Quanto à rede de esgotos, o número de alojamentos sem esta infra-estrutura baixou, a nível nacional, em 53,5 %, entre 1981 e 1991.

Regionalmente, a redução do número de alojamentos sem esgotos teve variações negativas entre 42,7 % e

60.5 %, excepto na Região Autónoma dos Açores, onde a variação negativa foi de 17,6 %.

Alojamentos segundo o regime de ocupação (TB)

Os Censos 91 revelaram uma diminuição de 20,4 %, a nível nacional, do número de habitações arrendadas, o que corresponde a menos 218 896 alojamentos nesta situação.

A evolução do arrendamento foi negativa em todas as regiões, apresentando valores mais significativos no Alentejo (— 30,3 %), Açores (— 25,4 %) e Lisboa e Vale do Tejo (— 25,1 %). A Madeira surge como a região onde foi menor a redução do número de alojamentos arrendados, com menos 7,5 %.

Quanto às habitações efectivamente ocupadas pelos respectivos proprietários, verificou-se um crescimento de 30,4 % a nível nacional, correspondentes a mais 476 455 alojamentos nesta situação.

Este indicador teve variações positivas em todas as regiões do País, sendo de destacar o crescimento em Lisboa e Vale do Tejo, com mais 53 %.

A região onde menos cresceu a percentagem de alojamentos ocupados pelos seus proprietários foi o Centro, com 11,8 %.

Os Censos 91 evidenciaram também um crescimento de

12.6 %, a nível nacional, do número de alojamentos ocupados por pessoas que, não sendo proprietárias dos mesmos, não tinham qualquer encargo directo com a sua ocupação (porteiros, cedência de familiares, etc), o que corresponde a mais 16 128 habitações nesta situação.

A evolução regional dos alojamentos classificados em «outros casos» apresentou um crescimento mais significativo no Norte (21,0 %), sendo o Algarve a única região onde o número destes alojamentos teve uma variação negativa (—7,0%) relativamente a 1981.

ÍNDICE

IA — Evolução da população presente segundo o sexo.

1B — Evolução da população residente segundo o sexo.

2A — Evolução da população residente com 0-14 anos segundo o sexo.

2B — Evolução da população residente com 15-24 anos segundo o sexo.

2C — Evolução da população residente com 25-64 anos segundo o sexo.

2D— Evolução da população residente com 65 ou mais anos segundo o sexo.

3A — Evolução da população residente segundo estado civil.

3B — População residente segundo o estado civil e sexo ei» 1991.

4A — Evolução do analfabetismo.

4B — Evolução da população residente segundo a frequência e o nível de ensino atingido. 5A — Evolução dos edifício'; segundo a época de construção.

5B — Evolução dos edifícios segundo o número de alojamentos e o tipo de utilização. 6A — Evolução dos alojamentos familiares segundo o tipo de alojamento. 6B — Evolução dos alojamentos familiares segundo a forma de ocupação.

7A — Evolução dos alojamentos familiares de residência habitual segundo a existência de infra-estruturas básicas. 7B — Evolução dos alojamentos familiares de residência habitual segundo o regime de ocupação.