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II SÉRIE-B — NÚMERO 30

(226,9 %), Maüeira (204,3 %) e Norte (171,6 %). O menor crescimento da população divorciada/separada registou-se em Lisboa e Vale do Tejo, com 104,1 %.

Quanto à distribuição por sexos deste segmento de população, constata-se que, a nível nacional, existem 2,15 mulheres por cada homem nesta situação.

Esta desproporção é mais elevada no Norte (2,56 mulheres por cada homem), Centro (2,36) e em Lisboa e Vale do Tejo (2,05). A Região Autónoma dos Açores é onde esta relação se mostrou mais equilibrada, com 1,38 mulheres por cada homem.

Outras particularidades da evolução da população no período 1981-1991 são, por exemplo, a diminuição em 7,24 % do número de solteiros(as).

O Algarve foi mesmo a única região do País onde aumentou (3,22 %) o número de pessoas solteiras enquanto no Centro e o Alentejo as variações negativas ascenderam a 11 %.

A Região Autónoma da Madeira foi a única com mais mulheres solteiras do que homens solteiros.

Quanto à população casada, verificou-se um ligeiro aumento de 3,08 %. Em termos regionais, o Norte e a Região Autónoma da Madeira apresentaram crescimentos de 10,24 % e 4,31 %, respectivamente, enquanto o Alentejo teve uma variação negativa de 6,13 %.

Por último, a população viúva aumentou 12,3 %, a nível nacional, entre 1981 e 1991, com destaque para as regiões do Algarve (16,9 %), Lisboa e Vale do Tejo (14,3 %), Norte (14,3 %) e Região Autónoma da Madeira (10,8 %). Os Açores são a região onde a população viúva menos cresceu.

Já quanto à distribuição deste segmento de população por sexos, verifica-se que as mulheres são dominantes, a nível nacional (4,36 viúvas por cada viúvo) como regional, com destaque para a Madeira, que apresentava 5,7 viúvas por cada viúvo.

Seguiam-se Lisboa e Vale do Tejo e as restantes regiões com valores próximos dos 4 para 1, enquanto o Alentejo apresentava a relação menos desequilibrada com 3,74 viúvas por cada viúvo.

Analfabetismo (4A)

A taxa de analfabetismo passou de 18,6 % em 1981 para 12,7 % em 1991, o que representa um decréscimo de 31,7 %.

Na distribuição regional do analfabetismo, o Alentejo é a região que mais se afasta da média nacional, com 23, 5% de analfabetas, sendo também aquela que registou o menor decréscimo do analfabetismo.

Todas as restantes regiões apresentam valores inferiores a 20 %, destacando-se Lisboa e Vale de Tejo e Norte com, respectivamente, 9,7 % e 11,7 %, portanto inferiores à média nacional (12,7 %).

A evolução favorável destes indicadores foi influenciada tanto pela representatividade global da população com 10 ou mais anos (que aumentou de 83,2 % em 1981 para 87,9 % em 1991), como pela diminuição do número de analfabetos em 27,4 % a nível nacional.

As regiões que obtiveram maiores ganhos na redução de analfabetos foram o Algarve e a Madeira com variações negativas da taxa de analfabetismo de 37,5 % e 35,6 %, respectivamente.

Frequência do ensino (4B)

A população escolar portuguesa registou um crescimento de 16,3 % entre 1981 e 1991, o que corresponde a mais 280 000 indivíduos no sistema de ensino.

Contudo, a nível regional este crescimento não se distribui de forma uniforme. Os maiores aumentos da população escolar verificaram-se nos Açores (30,6 %), no Algarve (29,7 %) e na Madeira (28,3 %).

Com 9,8 %, o Norte foi a região onde se registou um menor crescimento da população escolar.

Convém referir que o conceito de população escolar engloba apenas os alunos residentes em Portugal e que frequentam regularmente as aulas, tendo sido excluídos os indivíduos matriculados e não residentes, bem como os que, estando matriculados, não frequentavam regularmente as aulas.

O nível de ensino atingido (nível de ensino mais elevado que a pessoa frequentou independentemente de o ter concluído ou não) tem crescimentos significativos a nível nacional, sobretudo no médio/superior (122,4 %) e no secundário (75,7 %), enquanto o básico tem um crescimento mais moderado (14,8 %).

Evolução dos edifícios habitacionais (5A e 5B)

A época de construção dos edifícios é, sempre, uma das variáveis cuja recolha de dados é mais difícil, dado que, nos mais antigos, já não existe ninguém que possa fornecer dados suficientemente seguros ao agente recenseador. Deste modo, são sempre possíveis algumas incoerências quando se comparam os dados de 1981 e 1991.

Com estas reservas, verifica-se que, entre 1981 e 1991, o número de edifícios destinados, total ou parcialmente, à habitação cresceu 14,4 %, ou seja mais de 360 000 unidades, indicam os resultados dos Censos 91.

O Algarve (21,3 %) e o Norte (18 %) lideram este crescimento, que atingiu os valores mínimos no Alentejo e na Madeira (6 % e 9,1 %, respectivamente).

Também se registam menos 52 400 edifícios construídos entre 1919 e 1945. A Madeira e o Algarve são as zonas mais atingidas.

Os edifícios coastruídos entre 1946 e 1970 ainda viram aumentada a sua utilização para habitação em 4,1 % em todo o País, sendo excepção Lisboa e Vale do Tejo, onde esta utilização decresceu 0,7 %. Significativo foi o crescimento deste tipo de prédios no Algarve (14,3 %).

Na última década foram construídos cerca de 551 800 edifícios para habitação, o que representa um decréscimo de 11,2 % em relação à década anterior. Contudo, verificaram--se situações variáveis nas diferentes regiões.

Com variações negativas figuram o Centro (22,1 %), Lisboa e Vale do Tejo (19,4 %) e o Norte (9,2 %). Variações positivas apresentaram os Açores (60,0 %), o Algarve (22,3 %) e a Madeira (3,3 %).

Evolução dos alojamentos familiares (6A e 6B)

Os alojamentos familiares (destinados normalmente à habitação de uma família) registaram, em Portugal, entre 1981 e 1991, um crescimento de 21,9 %.

O Algarve atingiu o crescimento mais significativo (49,6 %), seguido pelo Norte (25,9 %). Os menores crescimentos foram o do Alentejo (7,3 %) e o dos Açores (10,6 %).

A habitação em barracas teve uma variação negativa (16,3 %) a nível nacional, mas com tendências opostas a nível regional.

Assim, com excepção de Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo, o número de barracas cresceu em todas as

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