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33 | II Série B - Número: 024 | 27 de Outubro de 2008

Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República A aplicação nas escolas do Plano Tecnológico, tem-se feito, essencialmente, com a introdução dos computadores no dia-a-dia dos alunos de todos os níveis de ensino.
Os programas e-escolas, e-professores e e-oportunidades foram os programas que mais impacto tiveram no panorama escolar e social dos nossos estudantes. Este plano, de início restringido apenas aos alunos do 9.º ano de escolaridade, foi este ano alargado à totalidade dos estudantes, excluindo ainda os do Ensino Superior.
A oportunidade de os alunos, professores e formandos no âmbito das Novas Oportunidades, obterem um computador portátil no âmbito das contrapartidas dadas pelas operadoras móveis, está a alterar a forma como as novas tecnologias são abordadas.
Este ano foi introduzido um novo programa, chamado "e-escolinhas", que permite às crianças do 1.º ciclo adquirir um computador portátil, designado por Magalhães. Este novo computador, já foi alvo de fortes críticas, por técnicos, educadores e encarregados de educação, pelo facto de não possuir programas de protecção às crianças.
A introdução deste novo elemento nas escolas, ditou a necessidade de criar condições aos professores para a utilização correcta dos computadores. Centenas de coordenadores de TIC das escolas e agrupamentos, têm sido convidados a participar em acções de formação, que no entender do CDS-PP, são necessárias e uma mais-valia para a correcta utilização e total aproveitamento deste novo meio tecnológico.
No entanto, aquando da formação de dois dias realizada na sede do fabricante, depararam-se os professores com um programa que, aparentemente, pouco ou nada de útil teria, sendo até que algumas das práticas a que foram sujeitos roçavam o ridículo.
Muitos professores sentiram-se coagidos a participar num triste espectáculo que pouco ou nada contribuiu para a melhoria das suas competências na utilização futura do "Magalhães".
Pelo que nos foi possível aferir até ao momento, nem os conteúdos, nem tão pouco os formadores, se revelaram os adequados ao suposto objectivo de formar e informar os coordenadores de TIC.


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