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31 | II Série B - Número: 136 | 15 de Junho de 2009

Assunto: Futuro da empresa Irmãos Reunidos, em Gondomar
Destinatário: Ministério da Economia e da Inovação Com data de 22 de Abril, recebemos há poucos dias, por intermédio do Senhor Presidente da Assembleia da República, uma carta dramática da empresa Irmãos Reunidos, empresa do ramo mobiliário de madeira com actividade no Concelho de Gondomar desde o ano de 1850, isto é, desde há mais de cento e cinquenta anos! Esta empresa, segundo é referido na referida carta, não é devedora ao Estado, seja em sede da Segurança Social, seja em sede tributária.
Queixa-se a empresa das condições de crédito que a banca lhe coloca para aceder a financiamentos de investimento e de tesouraria.
Ou seja, apesar do que anda a dizer o Governo, o que se verifica, pelo exemplo transcrito mas não só, é que as linhas de crédito bonificado repetidamente anunciadas para efeitos de tesouraria ou outros, não só não chegam às micro e pequenas empresas como, quando chegam, as condições são insustentáveis e incompatíveis com a actividade empresarial de empresas desta dimensão.
Importa que, de uma vez por todas, o Governo e o Ministério da Economia reconheçam a situação e passem finalmente a ajudar de facto as micro e pequenas empresas deste País, criando meios de apoio financeiro que sirvam para sustentar este tipo de unidades empresariais em vez de apoiar os grandes grupos económicos e financeiros.
Face ao descrito, e face à cópia da carta da empresa Irmãos Reunidos que se anexa a esta pergunta, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicita-se ao Governo que, por intermédio do Ministério da Economia e da Inovação, responda às seguintes questões:

REQUERIMENTO N.º /X ( )
PERGUNTA N.º 2551/X (4.ª) Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República