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48 | II Série B - Número: 001 | 2 de Novembro de 2009

Assunto: Encerramento da empresa têxtil Crialme Donna, Figueiró dos Vinhos Destinatário: Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento A maior empregadora do concelho de Figueiró dos Vinhos, a fábrica de confecções Crialme Donna, acabou de encerrar as portas, lançando no desemprego as últimas 92 trabalhadoras, de um total de 155 que foram forçadas a entrar em lay-off desde o passado mês de Março, e que agora conheceu o seu epílogo.
Segundo o responsável pela gestão da empresa, o sócio-gerente António Alves, não haveria "volta a dar" à empresa porque "não é rentável", tendo justificado a decisão de encerramento devido "à crise, mas sobretudo com a concorrência de mercados como a China, Marrocos, índia e Paquistão". Ainda segundo o mesmo responsável, na outra fábrica do grupo, a Crialme, em Paredes, "não existem problemas" e nela laboram mais de 500 trabalhadores e trabalhadoras.
Perante esta situação, com que, aparentemente, já se resignou o próprio Presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos, não deixa de levantar sérias interrogações e fortes dúvidas quanto à legitimidade, transparência e legalidade de todo este processo.
Desde logo, não se percebe porque razão é que o "argumento" da "concorrência de mercados como a China, Marrocos, índia e Paquistão" justifica a falta de encomendas para a fábrica de Figueiró dos Vinhos e não constitui problema algum para a fábrica do mesmo grupo, em Paredes, com mais de 500 trabalhadores. Por outro lado, não se compreende também porque é que revelando a empresa "dificuldades" desde que, em Março de 2009, promoveu o lay-off da totalidade das 155 funcionárias, não promoveu, aparentemente, qualquer iniciativa de reconversão ou de requalificação da produção, reorganizando a sua

REQUERIMENTO N.º /XI ( )
PERGUNTA N.º 23/XI (1.ª) Ex.mo Sr. Presidente da Assembleia da República