O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
REQUERIMENTO
Número / ( .ª)
PERGUNTA
Número / ( .ª)
Publique - se
Expeça - se
O Secretário da Mesa
Assunto:
Destinatário:
Ex. ma Sr.ª Presidente da Assembleia da República No seguimento dos protestos promovidos pela Comissão de Utentes e pela população
afectada, com o fim previsto da carreira nº 76 da Carris que assegura o trajecto entre Algés e
Cruz-Quebrada, constata-se que esta carreira é a única alternativa viável para os moradores da
zona (que apresentam uma taxa elevada de idosos), para os estudantes da Faculdade de
Motricidade Humana e os alunos que estão alojados na Residência Universitária FMH 1 e FMH
2 dos serviços sociais da Universidade Técnica de Lisboa, que naturalmente nem todos os
alojados estudam na FMH, (alguns estudam noutros pólos da Universidade, como o da Ajuda) e
consequentemente vindo a afectar ainda os utilizadores do Complexo Desportivo do Jamor.
A situação agora proposta é insustentável porque a Vimeca - Lisboa Transportes, cobre
parcialmente o trajecto pela carreira nº 6 e pela carreira nº 1. Grave ainda por esta operadora
não estar abrangida pelo passe social, enquanto a Carris está. Os utentes têm vindo a mostrar
algum constragimento pelas práticas decorrentes da operadora Vimeca, nomeadamente na
prestação de maus serviços, no que diz respeito aos horários das carreiras (último autocarro a
sair Algés 19:50 H e Queijas 19:25 H).
A agravar esta situação, da carreira Nº 6 da empresa Vimeca- Lisboa Transportes, não se
realizar aos fins-de-semana e feriados e a n º 1 ter horário reduzido, acresce ainda o facto das
tarifas praticadas nesta transportadora serem completamente injustas socialmente, os utentes
sentem-se condenados a um pior serviço, a práticas de má qualidade de oferta de serviço e a
preços mais elevados nos títulos de transporte, (uma vez que esta operadora já pratica tarifas
muito elevadas) e ficam remetidos a uma situação de falta de mobilidade e segurança entre as
suas deslocações.
A Carris - Lisboa, iniciou a primeira carreira para a Cruz Quebrada em eléctrico no Ano de 1901
e anos mais tarde, aquando da criação do complexo desportivo do Jamor, passou a efectuar a
histórica carreira regular com o eléctrico nº 15.
Em Janeiro de 1996, aquando das cheias que afectaram o troço do eléctrico nº 15, entre Algés e
a Cruz Quebrada, passou a Carris a efectuar provisoriamente a carreira em serviços de
autocarro. Após 9 meses decorridos o troço em questão nunca tinha sido objecto de qualquer
intervenção no sentido de retomar a circular o electric, passando a Carris na altura, a adoptar a
carreira nº 76 como definitiva. Um ano após a circulação da carreira, e para dar resposta às
X 1516 XII 1
2012-01-04
Nuno Sá (Assinat
ura)
Assinado de forma digital por Nuno Sá (Assinatura) DN:
email=nunosa@ps.parlamento.pt
, c=PT, o=Assembleia da República, ou=GPPS, cn=Nuno Sá (Assinatura) Dados: 2012.01.04 17:35:14 Z
Extinção da carreira n.º 76 da Carris, entre Algés e Cruz Quebrada/Dafundo
Ministério da Economia e do Emprego
II SÉRIE-B — NÚMERO 117
_____________________________________________________________________________________________________________
86


Consultar Diário Original