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Inovar cada dia. Marcar a diferença. Oferecer a máxima qualidade sempre. Nada disso seria
possível sem uma equipa de gente por detrás com a capacidade suficiente para superar os
desafios propostos. No Grupo Panrico® somos quase 7000 profissionais unidos pelo nosso
compromisso com o trabalho. Este é o ADN da nossa companhia”.
Este pequeno excerto está no sítio de Internet da Panrico, e importa questionar, como são
dispensáveis a parte do ADN, mais experiente, mais consequente desta empresa descartando
aspectos legais como ignorar a pirâmide de antiguidade e de categorias na empresa.
Ninguém acredita que este despedimento de 47 trabalhadores em 7000 atenue as dificuldades
ou decréscimos de vendas desta empresa.
O Administrador da Panrico em Portugal, em entrevista ao Diário Económico em Setembro de
2011, afirmava:
“A empresa, presente em Portugal há 25 anos, conta com um volume de vendas no País acima
de 100 milhões de euros por ano, enquanto a nível ibérico situa-se em mais de 800 milhões.”
Mas os números agora revelados são diferentes, com efeito a Panrico alega nunca ter tido
volumes de vendas nos últimos 3 anos em Portugal superiores a 71 milhões de euros, Sendo
que em 2011 alega que se cifraram em 62.602 milhões de euros.
Acresce que os gastos em pessoal desceram nestes últimos 3 anos, cifrando-se apenas em
cerca de 11 milhões e oitocentos mil euros em 2011.
Não são os trabalhadores, os responsáveis pelas dificuldades da empresa, não devem ser os
trabalhadores a pagar. De notar que entre os despedidos não consta nenhum Administrador,
que ganham milhares de euros, a que acresce um conjunto de benesses, que contrasta com os
salários de miséria de 520, 560 ou mesmo 600 euros. Assim, ao abrigo da alínea d) do artigo 156º da Constituição e nos termos e para os efeitos do
229º do Regimento da Assembleia da República, pergunto ao Ministério da Economia e
Emprego o seguinte:
1.º que informações possui, este Ministério, quanto ao despedimento colectivo em curso?
2.º Tendo em conta a informação, acima referida, que medidas inpsectivas via ACT vai este
Ministério tomar?
3.º Qual foi o resultado da acção inspectiva realizada?
4.º Que medida vai este Ministério tomar para salvaguardar os postos de trabalho agora
ameaçados?
24 DE JANEIRO DE 2012
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