O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

linha da beira baixa foi encerrado para dar início às obras de modernização da infraestrutura.
Esta decisão da CP é tanto mais estranha na medida em que o contrato com a empresa que
assegurava o transporte alternativo sé terminaria no final do corrente ano, porquanto a
justificação avançada pela CP prende-se com a perspetiva de não reposição da ligação
ferroviária, no curto prazo, razão pela qual a CP entende-se não ter obrigação de assegurar a
ligação por transportes alternativos.
O que se verifica é que, desde que o atual Governo tomou posse, muito mudou, para pior, em
termos de transportes nesta região. As ligações ferroviárias foram suprimidas, as que se
mantêm vão sendo desvalorizadas, o IC6 e o IC 31 não passam de miragens, a introdução de
portagens na A23 e a consequente diminuição do trafego rodoviário naquela via têm contribuem
para a degradação, muito significativa, da mobilidade das populações do Distrito de Castelo
Branco.
O governo parece decidido a condenar as populações do distrito de Castelo Branco aos níveis
de mobilidade da década de setenta do século passado sempre com a justificação, cada vez
mais gasta, da crise e do memorando de entendimento com a troika. Nestes termos, ao abrigo das disposições regimentais aplicáveis, vem a deputada Hortense
Martins, eleita pelo Circulo Eleitoral de Castelo Branco, solicitar a Sua Excelência o Sr. Ministro
da Economia e do Emprego, resposta às seguintes questões?
1 – Entende o Governo, com a actual oferta, estarem reunidos os requisitos mínimos exigíveis
ao serviço Inter-cidades em termos de conforto, tempo de percurso e comodidade?
2 – Qual o estudo que sustenta a afirmação da CP de redução de custos na ordem dos 1,5
Milhões de euros, com a eletrificação da linha?
3 – Quais os motivos e fundamentação técnica que sustentam a decisão da CP de terminar com
o serviço, em autocarros, que asseguravam a ligação entre a Guarda e a Covilhã?
4 – Em que termos e em que condições foi rescindido o contrato entre a CP e o prestador do
serviço em autocarros alternativos?
5 – Qual a perspetiva temporal para a reativação do troço ferroviário entre a Guarda e a
Covilhã?
Palácio de São Bento, sexta-feira, 9 de Março de 2012
Deputado(a)s
HORTENSE MARTINS(PS)
II SÉRIE-B — NÚMERO 169
_____________________________________________________________________________________________________________
44


Consultar Diário Original