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11 DE FEVEREIRO DE 2023

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O consumo privado aumentou 4,5 % em termos reais, recuperando-se parcialmente da redução de 7,1 %

em 2020. A maior parte deste aumento deveu-se ao consumo em bens correntes não alimentares e serviços,

que cresceu 5,6 % após uma queda de 10,4 % no ano anterior. Além disso, o consumo de bens duradouros

também subiu 4,6 % (em comparação com uma redução de 7,7 % em 2020), incluindo um pequeno

crescimento na venda de veículos automóveis e uma aceleração nas despesas em outros bens duradouros.

Por outro lado, o consumo de bens alimentares abrandou, passando de um aumento de 4,8 % em 2020

para 1,5 % em 2021. Já o consumo público aumentou 4,1 % (0,4 % em 2020), devido ao impacto negativo das

medidas de confinamento na produção não mercantil. O investimento (FBCF) também aumentou 6,4 % (-2,7 %

em 2020), devido ao crescimento das principais componentes.

O investimento em equipamentos de transporte e outras máquinas e equipamentos subiu 2,5 % e 11,6 %

(respetivamente, uma queda de 27,5 % e 6,3 % em 2020), enquanto o investimento em construção acelerou

de 1,6 % em 2020 para 4 % em 2021 e o investimento em produtos de propriedade intelectual subiu 8,2 % (3

% em 2020).

Em 2021, as exportações aumentaram mais rápido do que as importações, melhorando o impacto da

procura externa no PIB. Com a recuperação económica nos principais parceiros comerciais, as exportações de

bens e serviços cresceram 13,1 % (em comparação com uma queda de 18,6 % em 2020), incluindo um

aumento de 11,1 % nas exportações de bens (contra uma queda de 11,4 % em 2020) e 18,7 % nas

exportações de serviços (após uma queda de 34 % em 2020), incluindo um aumento expressivo no turismo

(25,5 %). As importações de bens e serviços também aumentaram 12,9 % (-12,1 % em 2020), incluindo 11,9

% em bens (contra uma queda de 10,3 % em 2020) e 18,1 % em serviços (contra uma queda de 21,1 % em

2020).

• Mercado de trabalho

O crescimento da economia resultou em melhorias significativas no mercado de trabalho. A população ativa

cresceu 2,3 % devido ao aumento do número de pessoas empregadas e à redução da população

desempregada, graças à reentrada de indivíduos desencorajados do mercado de trabalho. O emprego

também teve um desempenho positivo, com um aumento de 2,1 %, alcançando o maior nível desde 2011.

Isso é em grande parte devido às medidas inéditas de suporte ao emprego implementadas pelo Governo

em 2020 e 2021, incluindo o layoff simplificado, o apoio à retoma progressiva e o Novo Incentivo à

Normalização da Atividade Empresarial.

Estas foram complementadas por outras políticas, como o programa APOIAR, moratórias fiscais e

bancárias, e linhas de financiamento garantidas pelo estado, que ajudaram as empresas a suportar custos

fixos e garantir financiamento em um cenário de incerteza e vulnerabilidade. O setor de serviços,

especialmente os menos afetados pelas restrições de distanciamento social, contribuiu significativamente para

o aumento do emprego. Em 2021, a população desempregada, estimada em 338,8 mil pessoas, diminuiu