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14 DE OUTUBRO DE 2023

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Na década de 30, a Casa de Entre-Douro-e-Minho tinha uma forte componente social. Ajudando a população

com roupas e alimentos, para fazer face às dificuldades que então sentiam muitas famílias. Nessa altura as

casas regionais criaram uma vertente social muito forte, prestando auxílio às suas comunidades e estando na

linha da frente no combate à pobreza. Esse desígnio manteve-se ao longo de décadas nesta instituição e perdura

ainda atualmente.

Em 1943, por ocasião das comemorações da Independência de Portugal de 1143 e da Restauração de 1640,

vários elementos com aptidões musicais e artísticas da Casa de Entre-Douro-e-Minho juntaram-se dentro da

agremiação regionalista e criaram o seu grupo folclórico, atualmente em atividade e designado «Rancho

Folclórico da Casa do Minho de Lisboa». O Rancho Folclórico celebra este ano, de 2023, os seus 80 anos de

existência, levando os valores e tradições minhotos não só por todo o País mas também com reconhecido mérito

internacional.

Em 4 de junho de 1956, a então «Casa de Entre-Douro-e-Minho» voltaria a alterar a sua denominação,

adotando a nova designação «Casa do Minho de Lisboa», nome que mantém até aos nossos dias, estando hoje

sediada na freguesia do Lumiar, mais concretamente na Rua Professor Orlando Ribeiro.

A Casa do Minho em Lisboa é hoje uma referência do movimento associativo. Para além da sua forte

componente cultural e recreativa, é hoje uma organização que dá voz a uma enorme comunidade lisboeta, a

comunidade minhota.

Assim, a Assembleia da República evoca os 100 anos da Casa do Minho de Lisboa, prestando a sua

homenagem aos homens e mulheres que, ao longo de um século, contribuíram para a sua longa e rica história,

para o seu funcionamento ativo e sobretudo pela capacidade que tiveram em manter unida esta vasta

comunidade minhota que reside na região de Lisboa. A Assembleia da República saúda os seus associados e

dirigentes e todos aqueles que se dedicaram a esta instituição, salientando a sua importância na vida comunitária

e cultural da cidade de Lisboa.

Palácio de São Bento, 10 de outubro de 2023.

Os Deputados do PSD: João Montenegro — Emília Cerqueira — Jorge Salgueiro Mendes — Alexandre Poço

— Carla Madureira — Fernanda Velez — André Marques — Inês Barroso — Guilherme Almeida — Dinis Ramos

— João Prata — Cristiana Ferreira — Cláudia André — Firmino Marques — Maria Emília Apolinário — Paulo

Rios de Oliveira — Pedro Melo Lopes — Rui Vilar.

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PROJETO DE VOTO N.º 470/XV/2.ª

DE CONDENAÇÃO DOS ATAQUES MILITARES A POPULAÇÕES CIVIS NA PALESTINA E EM ISRAEL

O horror da morte de civis em massa, de sequestros e prisões arbitrárias não pode deixar ninguém

indiferente. Todos e cada um dos ataques a civis devem ser condenados com a determinação de fazer cumprir

o direito internacional. Venham de onde vierem, tenham a tutela que tiverem.

A guerra escala mais uma vez perante a impotência das Nações Unidas e a confirmada irrelevância de todos

quantos, ao longo de décadas, se apresentaram como mediadores de processos que terminariam a agressão

por Israel.

Deve ser denunciada a dualidade dos critérios utilizados pelos Estados Unidos da América, pela União

Europeia e pelo Governo português. Enquanto reconhecem o direito da Ucrânia à sua autodeterminação,

recusam o mesmo direito basilar à Palestina. A política de criação de dois Estados foi sabotada por Israel e faliu,

substituída por uma política de apartheid contra os palestinianos no Estado de Israel e de genocídio na Faixa

de Gaza, isolada, frequentemente privada de água e energia, tornada a maior prisão do mundo a céu aberto,

onde dois milhões de palestinianos sobrevivem.

A causa da violência é a ocupação ilegal da Palestina. O Estado de Israel continua a violar as Resoluções