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II SÉRIE-B — NÚMERO 16

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Em 1994, já como Coronel, foi 2.º Comandante da Base Aérea n.º 4, nas Lages. Em 1997, assumiu o

Comando da Base Aérea n.º 6, no Montijo.

Em 1998, durante a crise político-militar da Guiné-Bissau, comandou a Força Conjunta de Proteção e

Recolha de Cidadãos Nacionais naquela República.

Já como Tenente-General, em 2004, assume as funções de Diretor do Instituto de Altos Estudos da Força

Aérea e, no ano seguinte, é empossado Diretor-Geral de Política de Defesa Nacional no Ministério da Defesa

Nacional.

A 18 de dezembro de 2006, é promovido a General de quatro estrelas e toma posse como Chefe do

Estado-Maior da Força Aérea.

No dia 7 de fevereiro de 2011, assumiu as funções de Chefe do Estado-Maior-General das Forças

Armadas.

Os seus mandatos no topo da hierarquia militar da Força Aérea e das Forças Armadas Portuguesas são

caraterizados por uma ação dinâmica e um legado relevantíssimo para o prestígio e modernização das Forças

Armadas.

Entre diversas condecorações nacionais e estrangeiras impostas ao General Luís Araújo destacam-se a

Cruz de Guerra de 2.ª Classe, a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, a Grã-Cruz da Ordem Militar de Avis e a

Comenda da Legião de Honra da República Francesa.

Presentemente, servia ainda a República como membro do Conselho das Antigas Ordens Militares

Portuguesas, sob os auspícios do Presidente da República.

O General Luís Araújo manteve sempre com a Assembleia da República e com a Comissão de Defesa

Nacional uma relação de total disponibilidade, lealdade e impecável cooperação institucional.

A sua personalidade forte, vibrante, exigente e sempre leal deixa saudades a todos os que privaram com o

General Luís Araújo.

Sob proposta unânime da Comissão de Defesa Nacional, a Assembleia da República, reunida em sessão

plenária, manifesta o seu profundo pesar pela morte do General Luís Araújo, dirigindo as devidas condolências

à sua família e amigos, à Força Aérea Portuguesa e às Forças Armadas.

Assembleia da República, 7 de dezembro de 2023.

O Presidente da Comissão de Defesa Nacional, Marcos Perestrello.

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PROJETO DE VOTO N.º 523/XV/2.ª

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE CARLOS ALMEIDA DE OLIVEIRA

Faleceu no passado dia 3 de outubro, aos 80 anos de idade, Carlos Almeida de Oliveira, remador olímpico,

antigo campeão nacional que representou Portugal nos Jogos Olímpicos Munique 1972, e popularmente

conhecido como Carlos «Bóia».

Nascido no Bairro Velho da CUF, na cidade do Barreiro, em 12 de setembro de 1943, o destacado atleta

em variadas modalidades, deixa uma marca de relevo no desporto português.

Aos 16 anos, na doca da CUF, instituição a que ficou ligado como trabalhador (na metalomecânica pesada,

como caldeireiro), iniciou a prática do remo, tendo conquistado ao longo da sua carreira diversos títulos

nacionais e internacionais nesta modalidade desportiva, tendo, ainda, praticado modalidades como o judo, a

luta greco-romana, o atletismo, o hóquei em patins, a vela e o futebol.

No que diz respeito a títulos, destacam-se as quatro vezes campeão nacional de luta, às quais se juntam

seis internacionalizações, tendo ainda conquistado outros tantos destaques enquanto judoca.

No remo recolheu mais de 60 títulos ao serviço da CUF, baluarte nacional ao nível do remo, em

campeonatos nacionais, bem como luso-brasileiros e mundiais, tendo contabilizado 143 internacionalizações e