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9 DE DEZEMBRO DE 2023

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a conquista, em 2004, do título mundial de remo, na categoria de veterano, aos 61 anos, em 2002, da Medalha

de Bronze e, em 2003, da Medalha de Prata, nesta mesma categoria.

Em 1972, Carlos «Bóia» representou Portugal nos Jogos Olímpicos Munique, em double sculls, ao lado de

Manuel da Silva Barroso e em 1973 conquista o título nacional em 3 modalidades diferentes – remo, judo e

luta greco-romana –, tornando-se o único em Portugal a conquistar tal proeza e uma figura incontornável do

desporto português, sendo, em 2008, Rosto do Ano, distinguido pela Costa Azul – Região de Turismo de

Setúbal.

Carlos «Bóia» exerceu, ainda, as funções de treinador de remo do Grupo Desportivo dos Ferroviários do

Barreiro, treinador de Remo da CUF e treinador de remo indoor.

A Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta o seu pesar pela morte de Carlos

Almeida de Oliveira, Carlos «Bóia», destacado atleta em variadas modalidades, remador marcante, premiado

com títulos nacionais e internacionais, que encontrou no desporto a sua paixão maior e a fez valer com o

nome de Portugal, endereçando à família e amigos as suas sentidas condolências.

Assembleia da República, 7 de dezembro de 2023.

O Presidente da Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, Luís Graça.

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PROJETO DE VOTO N.º 524/XV/2.ª

DE SAUDAÇÃO PELO 151.º ANIVERSÁRIO DA SOCIEDADE FILARMÓNICA UNIÃO ARRENTELENSE

Sendo umas das coletividades de referência do nosso País, é reconhecida com elevada estima e

fraternidade pela população.

Esta coletividade apareceu com o objetivo da instrução e cultura, baseando-se em princípios da

solidariedade e da cooperação e tornou-se, rapidamente, espaços de criatividade e espaços de recreio e de

convívio dos operários e da comunidade local.

Muitas das atividades das coletividades desenvolveram-se para além da instrução. É o caso do ensino da

música e da formação de bandas filarmónicas, de grupos de teatro e realização de tertúlias.

Antes do 25 de Abril de 1974, já esta coletividade exercia o direito de livre associação, de reunião, de

expressão e de opinião. A prática da democracia e da liberdade era uma realidade na sua vida interna. Foram,

por isso, polos de grande resistência antifascista, nos tempos da ditadura. E mesmo nesses momentos mais

«negros», as coletividades tiveram a capacidade e a força de continuar a desenvolver as suas atividades.

Com a Revolução de Abril, o movimento associativo popular conheceu um novo e diversificado

crescimento, nomeadamente no que se refere às coletividades de cultura, recreio e desporto, bem como com

o surgimento de associações de âmbito social, de reformados, pessoas com deficiência, associações juvenis e

de estudantes, associações ambientais, associações de moradores, associações de pais, entre muitas outras.

A Sociedade Filarmónica União Arrentelense foi criada em 1872 por um grupo de operários de Companhia

de Lanifícios de Arrentela que fundou a Sociedade Filarmónica Fabril Arrentelense. Um outro grupo de

arrentelenses fundou a Sociedade Honra e Glória Arrentelense. Mas foi em 1914 que se fundiram as duas

coletividades dando origem à Sociedade Filarmónica União Arrentelense.

Já atuaram em diversos palcos nacionais e internacionais e cada vez que atuam levam consigo a

identidade e a cultura. É de valorizar o trabalho e dedicação dos seus dirigentes pelo seu trabalho e

dedicação, na divulgação da música e na formação dos jovens.

Para além da banda, a coletividade desenvolve um conjunto de atividades culturais, desportivas e de

recreio e lazer.

Assim, a Assembleia da República saúda e felicita a Sociedade Filarmónica União Arrentelense,

homenageando os seus 151 anos de história e todos os seus sócios, trabalhadores e membros dos corpos