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27 DE ABRIL DE 2024

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de José Régio, Eugénio Lisboa desenvolveu uma carreira de gestão no setor petrolífero (entre 1958 e 1978), à

qual juntaria ainda a docência de Literatura Portuguesa nas Universidades de Lourenço Marques, de Pretória

(1974-75) e Estocolmo (1977-78).

Em 1978 foi designado Conselheiro Cultural da Embaixada de Portugal em Londres, funções que exerceria

até 1995 e onde deu um contributo relevante para a divulgação internacional de grandes vultos da literatura

portuguesa, desde Eça de Queiroz a Fernando Pessoa. Posteriormente, presidiu de 1996 a 1998 à Comissão

Nacional da UNESCO e foi professor catedrático convidado da Universidade de Aveiro entre 1995 e 2000.

Colaborou ainda com inúmeros órgãos de comunicação social ao longo dos anos, com destaque para o Jornal

de Letras, a LER, A Capital, o Diário Popular, O Tempo e o Modo, Colóquio-Letras, entre outros.

Ao longo da sua vida foi ainda membro da Academia das Ciências de Lisboa, tendo recebido doutoramentos

honoris causa das Universidades de Nottingham (1998) e Aveiro (2002), bem como o Prémio Literário Município

de Lisboa (1985), o Prémio Jacinto do Prado Coelho (2000) e o Grande Prémio de Literatura Biográfica, da

Associação Portuguesa de Escritores (2013).

Foi ainda agraciado com os graus de Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (1980), Comendador da Ordem

de Mérito (1993) e Comendador da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada (2019) e, em 2016, a Imprensa

Nacional-Casa da Moeda criou, em sua homenagem, o Prémio Imprensa Nacional Eugénio Lisboa, dirigido à

criação literária moçambicana.

Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta o seu profundo pesar pelo

falecimento de Eugénio Lisboa, prestando homenagem ao seu percurso literário e cívico e transmitindo à família

e amigos as suas sentidas condolências.

Palácio de São Bento, 23 de abril de 2024.

Os Deputados do PS: Alexandra Leitão — Pedro Delgado Alves — Maria Begonha — Mara Lagriminha

Coelho — Gilberto Anjos — Palmira Maciel — Marina Gonçalves — Walter Chicharro — Rosário Gambôa —

Pedro Sousa — Ricardo Costa — Isabel Ferreira — Irene Costa — Nuno Fazenda — Fátima Correia Pinto —

Luís Dias — Francisco César — Isabel Alves Moreira — Ana Abrunhosa — Eurico Brilhante Dias — Eurídice

Pereira — Joana Lima — Hugo Costa — Luís Graça — Carlos Silva — Tiago Barbosa Ribeiro — Hugo Oliveira

— Sérgio Ávila — António Mendonça Mendes — José Luís Carneiro — Ana Mendes Godinho — Elza Pais —

Carlos Pereira — Jorge Botelho — Marta Temido — Jamila Madeira — Ricardo Pinheiro — José Rui Cruz —

Ricardo Lima — José Costa — André Rijo — Miguel Iglésias — Raquel Ferreira — Paulo Cafôfo — Paulo Pisco

— Clarisse Campos — Eduardo Pinheiro — André Pinotes Batista — Manuel Pizarro — Susana Correia — João

Torres — Ricardo Lino — Sofia Andrade — Pedro Coimbra — João Azevedo — Ana Bernardo — Pedro Vaz —

Nelson Brito — Edite Estrela — João Paulo Rebelo — Miguel Matos — Miguel Cabrita — Carlos Brás — Patrícia

Faro — Patrícia Caixinha.

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PROJETO DE VOTO N.º 13/XVI/1.ª

DE PESAR PELO FALECIMENTO DE PEDRO CRUZ

Serve este voto para evocar a memória do jornalista Pedro Cruz, uma das vozes jornalísticas mais distintas

e corajosas que Portugal agora perdeu.

Pedro Cruz, notável jornalista da TSF, da SIC e do Diário de Notícias1, e diretor do Grupo Global Media,

faleceu aos 53 anos, vítima de doença prolongada.

O jornalista estava internado no Hospital CUF Tejo, em Lisboa, onde lutava contra a doença.

Nascido na Póvoa de Varzim, formado na Escola Superior de Jornalismo do Porto e professor de Rádio e

1 Vide https://expresso.pt/sociedade/2024-04-21-morreu-pedro-cruz-jornalista-9d616a75 e https://observador.pt/2024/04/21/morreu-o-jornalista-pedro-cruz-ex-diretor-executivo-da-tsf/.