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22 DE DEZEMBRO DE 1990

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Porém, tal como em anos anteriores, foi no 4.° trimestre que se concentrou o maior montante de emissões (58,2%). Efectivamente, foi a partir de Outubro que se emitiram os empréstimos Bicentenário do Ministério das Finanças, Tesouro Familiar Bicentenário, Crédito em Leilão no Investimento Público (CLIP) e ainda algumas das séries do empréstimo OT — Médio prazo e uma parcela significativa do empréstimo interno amortizável até 340 milhões de contos.

Em complemento, apresenta-se o gráfico de evolução trimestral da dívida durante os anos àt ¡986, ¡987 e 1988.

EVOLUÇÃO TRIMESTRAL DA DlVIDA PÚBLICA 1986 A 1988

"VER DIÁRIO ORIGINAL"

Apesar do comportamento observado no que respeita à evolução trimestral, é necessário referir que existe a preocupação de emitir a dívida de forma mais regular ao longo de todo o ano.

Relativamente à dívida externa é de notar que o aumento das variações cambiais é responsável por um acréscimo de 2 857 975 050 contos na mesma.

Assinala-se ainda a anulação de 139,81 milhões de contos à dívida amortizável interna resultante da reavaliação da reserva de ouro do Banco de Portugal.

3.2 — Emissão da divida

Em 1988, as emissões de empréstimos a cargo da Junta do Crédito Público sofreram um grande incremento face ao verificado em anos anteriores, atingindo 909 009 270 contos, o que representa um acréscimo de 123% relativamente a 1987.

Aquelas emissões correspondem fundamentalmente ao lançamento de obrigações de empréstimos internos amortizáveis, que constam do quadro 2, abaixo apresentado.