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51 | II Série C - Número: 029 | 20 de Julho de 2009

O investimento médio por megawatt declarado ao programa MAPE (MAPE - Medida de Apoio ao Aproveitamento do Potencial Energético e Racionalização de Consumos) foi de 1,18 M€ /MW, estando, até final de Agosto, 715 MW ligados, dos 1 533 MW que obtiveram financiamento (~47%). No total do programa MAPE, foram aprovadas candidaturas para 1.533 MW de eólicas, num total de investimento de € 1 .815mM. A produção, em 2007, ficou nas 2.066 horas equivalentes por MW, com 56% da energia gerada em instalações com mais de 2.000 horas, em 2007.
Os distritos com maior potência instalada em Março de 2009 foram Viseu, Castelo Branco, Viana do Castelo, Coimbra, Lisboa, Vila Real, Santarém, Leiria e Braga. Os distritos com maior recurso a vento, em 2007 e 2008, foram Bragança, Guarda, Lisboa, Vila Real, Santarém, Porto, Viana do Castelo e Aveiro.
Relativamente à energia hídrica, foram autorizados pontos de Recepção para 922 MW de novas grandes Centrais Hidroeléctricas, com um investimento previsto superior a 1.000 M€. Neste domínio, está em curso o Plano Nacional de Barragens de Elevado Potencial, com 8 novas barragens e upgrade de 6, as primeiras grandes centrais hidroeléctricas dos últimos 30 anos que totalizam cerca de 2000 MW, num investimento de 1.140 milhões de euros. Estas novas barragens vão permitir a Portugal passar a fazer um aproveitamento de 70% do seu potencial hídrico, bem acima dos actuais 46%. Em 2007, as grandes barragens nacionais já produziam 21 por cento da electricidade consumida em Portugal, e, tendo em consideração as contas nacionais de 2007, o investimento anual previsto entre 2008 e 2015 na construção das novas barragens, pode acrescentar 0,15% à taxa do PIB, bem como, sete mil empregos a partir de 2010. Muito importante é igualmente o carácter de reversibilidade que algumas destas barragens incorporam e que permitirá “acumular” energia produzida pela eólica.
Quanto à energia solar, em Portugal calcula-se que o período médio de exposição solar anual varie entre as 2.200 e as 3.000 horas. Em termos comparativos refira-se que nos países da Europa central essa incidência não ultrapassa as 1.200 a 1.700 horas. E, mesmo assim, alguns desses países, como, por exemplo, a Alemanha, fazem um excelente aproveitamento dessa riqueza gratuita.