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59 | II Série C - Número: 029 | 20 de Julho de 2009

ainda, vir a ser queimado em instalações dedicadas à eliminação das lamas das estações de tratamentos de águas residuais (ETARs), com produção de energia.
As primeiras instalações no nosso País que aproveitam CDR, pertenceram à Empresa Geral de Fomento (EGF) – um sub-grupo empresarial da holding Águas de Portugal (AdP) – que no início de 2008 possuía apenas duas unidades, com capacidade instalada para a produção de 150 GW e 200 GW, respectivamente.
3.5. A Geotermia A energia disponível sob a forma de calor emitido do interior da Terra é conhecida como energia geotérmica. Dependendo da estrutura geológica, por cada 100 m de profundidade, a temperatura do planeta eleva-se entre 2º a 3ºC, podendo atingir temperaturas muito mais elevadas nas zonas vulcânicas. Esta energia é utilizada desde a Antiguidade para o aquecimento termal.
A geotermia, diversamente de outras fontes de energia renováveis, não está dependente das condições atmosféricas (sol, chuva, vento), revelando-se, por isso, uma fonte estável e duradoura.
É possível, através de sistemas geotérmicos, utilizar esse imenso e inesgotável reservatório de energia para climatizar qualquer edifício. A energia é captada do solo, junto às habitações e, mediante a utilização de um gerador termodinâmico, conduzida para o interior do espaço sob a forma de aquecimento/arrefecimento do ambiente, aquecimento de águas sanitárias e aquecimento de piscinas. Sublinha-se que as tecnologias actualmente disponíveis, possibilitam já a utilização do calor da terra em actividades económicas como, por exemplo, a agricultura ou a piscicultura.
As calorias geotérmicas são absolutamente gratuitas o que se poderá traduzir, portanto, numa redução drástica dos consumos energéticos associados à produção de energia calorífica, os quais constituem a grande fatia das despesas mensais das famílias portuguesas.