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57 | II Série C - Número: 029 | 20 de Julho de 2009

em países do norte da Europa (com “ know-how” na prospecç ão petrolífera no Mar do Norte e também em Portugal).
A Comissão Europeia, no seu LIVRO VERDE6 – Estratégia Europeia para uma energia sustentável, competitiva e segura, aponta para a necessidade de um encorajamento à exploração de algum tipo de energias como esta (bem como à energia eólica offshore e à oceânica).
Relativamente à energia das ondas do mar, a tipologia dos dispositivos costeiros utilizados para a produção de energia das ondas do mar distingue-se em “on shore” 7 , “near shore” ou “ offshore”. Existem ainda e essencialmente, quatro tecnologias distintas de extracção de energia das ondas com protótipos a serem (ou em vias de serem) testados no mar: a Coluna da Água Oscilante (CAO), o Pelamis, o Wave Dragon e o Archimedes Wave Swing (AWS). A Central de Coluna de Água Oscilante é o sistema mais investigado, tendo sido construídas várias centrais a nível mundial. Tipicamente a CAO é um sistema costeiro (embora também possa ser instalado ao largo) que é particularmente adequado para a integração em estruturas de protecção costeira. Presentemente existem duas centrais piloto deste tipo, uma na Escócia, a Central LIMPET, e a Central do Pico, nos Açores. Os restantes dispositivos são sistemas offshore, completamente submersos ou semi-submersos. Existem outras tecnologias em desenvolvimento, mas numa fase menos avançada. Podemos apontar para um período de dois a três anos como o tempo necessário para obtermos mais informação quanto à avaliação da viabilidade tecnológica e económica destas tecnologias e seu impacte ambiental em resultado directo dos ensaios no mar dos protótipos.
Em Portugal é de salientar o extraordinário trabalho que o Wave Center Energy (WCE), uma associação de que fazem parte o Instituto Superior Técnico (IST), o Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI) e algumas empresas, têm realizado nesta área. 6 http://europa.eu/scadplus/leg/pt/lvb/l27062.htm 7 Na costa, com facilidade de acesso e ausência de amarrações, mas de menor potência. É o caso da central do Pico ou da central que irá ser instalada na foz do Rio Douro e da qual existem, no momento em que escrevo este trabalho, algumas dúvidas que mais adiante abordarei.