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5 | - Número: 027 | 29 de Abril de 2011

— As estâncias de muito alta altitude vão ficar muito populares e procuradas, e as de baixa altitude têm de criar atracções alternativas durante a estação de Inverno; — Terá que haver maior protecção contra as avalanches; — Os resorts que ficarem fora do cinto de neve terão que se reinventar para sobreviver; — Os padrões demográficos dos visitantes mudarão, com mais gente idosa.

Nas áreas já construídas: — Devem passar a utilizar-se materiais de construção alternativos; — Há que regressar à arquitectura tradicional e aos métodos alternativos de refrescamento das casas; — As linhas de construção devem recuar face ao avanço da erosão costeira; — Também as infra-estruturas de drenagem, resíduos sólidos, esgotos, electricidade e abastecimento de água, e redes de estradas devem recuar; — Introduzir progressivamente os métodos de dessalinização da água do mar ou salobra; — Há que ter em conta que os custos dos seguros vão subir exponencialmente.

No sector turístico: — As atracções construídas vão substituir as atracções naturais, vão multiplicar-se ringues de patinagem no gelo, spa, etc., e devem encontrar-se novas motivações ligadas à animação turística; — Há que encontrar estratégias de marketing alternativas, incluindo um reforço substancial da promoção interna; — Adaptação às alterações da sazonalidade na chegada dos turistas; — Vão surgir problemas novos na área da saúde, na disponibilidade de água potável, nas vulnerabilidades das infra-estruturas; — Deve ser dada grande atenção à proteger dos ecosistemas.

Na acção governativa: — Devem criar-se incentivos fiscais para a indústria turística enfrentar as consequências das alterações climáticas; — Há que mudar o regime fiscal para certos hotéis na costa retirarem para o interior; — Devem criar-se incentivos fiscais para o uso de materiais de construção tradicionais; — Há que aprovar novos instrumentos de ordenamento do território, face à nova realidade; — Deve alterar-se o calendário escolar, em função de novos períodos de férias, se as férias de Verão se tornarem demasiado quentes e as estações de neve demasiado curtas; — Há que preparar os profissionais do turismo para lidar com estes problemas, designadamente com este novo tipo de desemprego; — Devem readaptar-se as acções promocionais e de marketing às novas realidades climáticas; — Se houver coragem para isso, que se alterem as políticas de transporte, dando maior prioridade ao transporte terrestre que ao transporte aéreo, face ao fenómeno aparentemente imparável das companhias low cost.

Sr. Presidente, Caros Colegas,

Estas foram apenas algumas reflexões e preocupações, sobre a evolução futura do sector turístico internacional face às alterações climatéricas, que tenciono incorporar no meu relatório. Fico a aguardar os vossos comentários e sugestões.

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