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5 | - Número: 035 | 21 de Abril de 2012

―Res-Publica‖. Esta era a expressão utilizada pelos Romanos para designar a função põblica e o governo comum. Tudo isto pode ser alcançado através da educação.
As linhas gerais do relatório, que preparámos até ao momento, representam uma tentativa de abordar a Educação a todos os níveis, através da sua dimensão política, social e económica. No âmbito político, um bom programa de educação significa uma melhor preparação na defesa de democracia e dos direitos. Ao nível social, a questão da igualdade do género (já abordada em outros relatórios), como demonstrou a nossa colega Sr.ª Askin Assan (Turquia) no trabalho que desenvolveu, é ainda muito atual. Os lugares de alta decisão têm diferentes níveis de participação quando se referem a homens ou a mulheres. A educação prepara as mulheres para serem decisoras. No que se refere à dimensão económica, também a educação contribui para a erradicação da pobreza.
O objetivo do relatório é salientar os aspetos mais importantes da Educação e as principais preocupações e interesses, bem como identificar a próxima etapa a realizar e o que pode ser feito pela APM e pelos nossos parlamentos ao nível regional. Esta é uma necessidade que visa contribuir para resolver os desafios que os nossos países têm de enfrentar e é uma forma de lhes darmos o nosso apoio.
Gostaria de agradecer ao Secretariado da APM por ter solicitado a todos os parlamentos nacionais e às organizações parceiras no sentido de preparar um relatório orientado para a ação. Este será o ponto de partida para uma troca de ideias e um debate dinâmicos, na próxima reunião da 3.ª Comissão Permanente, que se realizará na Turquia, em abril.
Ao terminar apelo ao envio dos vossos contributos serão de grande utilidade para a elaboração de um relatório atual, sustentado e do qual possamos retirar linhas de atuação futura.
Muito obrigada pela vossa atenção.
Após esta intervenção o Secretário-Geral referiu que a Universidade de Torino enviou à APM um documento sobre o Mediterrâneo, elaborado em parceria com a UNESCO, o qual poderá ser interessante para enriquecer o relatório.
Ao terminar a primeira parte da reunião, o Sr. Tarawneh expressou as suas expectativas enquanto Presidente da APM. Considerou ser uma honra presidir à APM numa época em que as mudanças políticas na região mediterrânea atingem momentos cruciais. Defendeu que a APM tem desenvolvido um conjunto de atividades que refletem uma enorme solidariedade e provam a sua capacidade de atuar como uma plataforma consolidada e dinâmica, tudo isto apesar dos seus limitados recursos financeiros. Destacou que a APM tem vindo a preparar-se para corresponder aos desafios comuns que têm surgido na região mediterrânica, tais como a questão dos recursos hídricos, a crise/segurança alimentar, a educação e a criação de emprego.
Concluiu dizendo que uma recompensa de todo o trabalho desenvolvido foi o reconhecimento da APM pela ONU, pela Liga Árabe e outras organizações internacionais com as quais tem estabelecido diversas parcerias.

Antes de se concluir este período de trabalho, o Presidente da APM apelou aos comentários dos participantes pelo que intervieram:

– Sr. M. Whbee (Israel) – o apelo à negociação deve ser uma constante da atuação da APM para que se atinjam objetivos alcançáveis, e que cessem as acusações mútuas.
– Sr. Tevfik Turel (Turquia) – a economia é uma matéria muito importante, tal como afirmou o PrimeiroMinistro turco, economia é sinónimo de democracia. A redução da taxa de desemprego na Turquia é uma preocupação do atual Governo.
– Sr.ª Deputada Maria da Conceição (Portugal) – atualmente, o desemprego é um dos maiores problemas na Europa e fora dela. Nos países membros da APM há problemas de paz mas também problemas económicos. Vivemos num mundo global, quando se fala de desemprego também devemos considerar as novas economias emergentes como a China, o Brasil e alguns países de língua oficial portuguesa, que influenciam muitas outras economias. Os jovens desempregados e a proteção social são também aspetos importantes do desenvolvimento económico. Há diversas vertentes que devem ser consideradas quando se debatem quer as questões da paz nos países da Primavera Árabe quer temas de raiz económica.
– Sr. Quba’a (Palestina) – o nível de desemprego na Faixa de Gaza está diretamente relacionado com a política israelita de ocupação dos territórios.