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14 | - Número: 009 | 24 de Novembro de 2012

Estado podem ter uma forma de administração eleitoral própria.
O método de votação varia de Estado para Estado: apenas por correio; voto antecipado (presencial, por correio ou através da internet para os militares no estrangeiro). A inscrição nos cadernos eleitorais também é variável, tal como o método de identificação no ato do voto: documento com ou sem foto e, nalguns casos, apenas a presença do eleitor sem necessidade de apresentação de um documento de identificação.
Os participantes consideraram que este sistema eleitoral, criado no sçculo 18, estava “obsoleto”. Se o resultado destas eleições for muito “próximo”, tal como aconteceu em 2000, poderão existir mais vozes a exigir uma reforma do sistema. Aliás, a primeira reforma eleitoral apenas aconteceu após os problemas em 2000.
Calcula-se que estejam cerca de meio milhão de lugares a votos: ao nível federal, estadual e local.
Durante o período de debate o Deputado João Soares referiu a problema do financiamento das campanhas e a distribuição de votos pelos vários grupos étnicos que compõem os EUA.
O Deputado Adão Silva disse que o sistema eleitoral norte-americano pode ser “confuso e labiríntico” e que os EUA poderiam beneficiar de um sistema mais uniforme e centralizado que facilitasse o processo de votação.
O segundo painel contou com a presença do Senhor Frank Fahrenkopf, antigo Presidente do Partido Republicano, que focou a sua atenção na corrida presidencial.

Referiu que o sistema eleitoral resulta de um “compromisso” alcançado em 1789 entre os Estados fundadores dos EUA que decidiram entre si o número de Grandes Eleitores e de membros do Congresso (Representantes e Senadores) que, na prática, fez com o que o voto popular – nacional – seja irrelevante.
Abordou ainda os resultados em eleições anteriores, as sondagens, os assuntos em debate pelos candidatos presidenciais, o estado da economia, os “swing States”, o voto antecipado (cerca de 40% do eleitorado) e a organização dos debates televisivos.
O terceiro painel foi composto pelos Senhores Thomas Davis, antigo Presidente da Comissão Republicana no Congresso, e Bill Sweeney, Presidente da IFES (International Foundation for Electoral Systems) e antigo Vice-Presidente do Partido Democrata.
Foi abordado o tema de quem está mais “motivado” para votar em 2012. Em 2008 os democratas, e o Presidente Obama, venceram graças a uma maior motivação do eleitorado jovem e de algumas minorias.
Calcula-se que mais de 135 milhões de americanos irão votar e que a população tem confiança no sistema eleitoral.
Discutiu-se ainda que a raça/etnia e os valores (religião e cultura) definem como se vota nos EUA. A separação ideológica esquerda/direita é mais acentuada do que no passado. Os media (televisão por cabo) e as redes sociais/blogs têm uma importância crescente na campanha e na formação de opinião.
Seguiu-se um painel sobre identificação dos eleitores. Participaram os Senhores Michael Thielen, Diretor Executivo da Associação Nacional de Advogados Republicanos; Jon Greenbaum, Vice-Diretor da Comissão de Advogados para os Direitos Civis; Hans von Spakovsky, Assessor jurídico da Heritage Foundation; e John Fortier, Diretor do Bipartisan Policy Center.
Trata-se de um tema bastante controverso já que diversos grupos acusaram o Partido Republicano de tentar “suprimir” grupos de eleitores (minorias) atravçs da “limpeza” de cadernos eleitorais ou de novas formas de identificação. Foram mencionados os Estado do Indiana e da Geórgia, que adotaram leis mais rígidas em matéria de identificação de eleitores (documento com foto). No entanto, de acordo com dados oficiais, a participação eleitoral de minorias nestes dois Estados aumentou.


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