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6 | - Número: 025 | 18 de Maio de 2013

3 – No painel com o tema “Armçnia, Azerbeijão e Turquia: Perspetivas de uma reconciliação Regional, fiz uma intervenção para questionar os membros oradores convidados. Disse que, havendo no Cáucaso Sul três países relativamente pequenas e permeáveis rodeados por três vizinhos grandes e com grande capacidade para determinar a situação geopolítica a nível regional e sendo também um facto que a instabilidade, a tensão e a divisão prejudicam a segurança e o desenvolvimento económico, gostaria de ouvir os membros do painel sobre como consideram o papel da Rússia na região e a influência que exerce, quem ganha e o que ganha com a presente situação.
Em resposta, apenas o Diretor do Caucasus Institute, da Arménia respondeu, dizendo “que não se pode voltar as costas a um elefante”, e reconheceu o papel da Rússia na região. A Rússia apoia fortemente a ocupação do Nagorno-Karabah pela Arménia, como o demonstram os factos e pelas várias intervenções que durante os debates foram feitas nesse sentido.
Foi tambçm considerado que “um Azerbaijão mais democrático seria muito melhor para a segurança na região”.

4 – Politicamente, a Geórgia está num processo político difícil, com uma coabitação complexa entre o recém-eleito primeiro-ministro, do partido Sonho Georgiano e o Presidente Sakashvili, do Movimento Nacional Unido, embora para o exterior haja uma visível tendência para dizer que a coabitação segue os seus termos normais.
Mas avançam com determinação na construção de uma democracia multipartidária, como disse o Presidente do Parlamento da Geórgia, David Usupashvili, Há várias reformas em curso, como a nível da justiça, defesa, economia e na Constituição, com o objetivo de tornar a Geórgia uma democracia mais sólida e criar uma sociedade civil mais forte.
Em Outubro deste ano haverá eleições presidenciais.

Palácio de São Bento, 10 de maio de 2013.

O Deputado do PS, Paulo Pisco (Membro suplente na Assembleia Parlamentar da NATO).
A DIVISÃO DE REDAÇÃO E APOIO AUDIOVISUAL.