“A responsabilidade social vai, hoje em dia, muito além

das simples ações de solidariedade das empresas.

Ser uma empresa socialmente responsável tem que ver

com o ampliar dos impactos positivos que a atividade das

empresas gera sobre todos os stakeholders, sobre toda a

envolvente, e, consequentemente, com a redução dos

impactos negativos destas.

Nem todas as empresas o conseguem percecionar hoje em dia desta forma.

O momento que vivemos hoje em Portugal é muito particular. O processo de assistência

financeira externa a que estamos sujeitos desde 2011 tem, em termos empresariais, tido um

impacto significativo. O número de empresas que fecharam aumentou, a constituição de novas

unidades diminuiu e, dentro das empresas que sobrevivem, a redução de custos tem sido uma

das principais preocupações.

O tecido empresarial Português caracteriza-se, no que diz respeito ao número de empresas, na

sua quase totalidade, por Micro e Pequenas empresas – numa percentagem acima dos 97%.

No entanto, ainda que em número muitíssimo inferior, as médias e grandes empresas que

representam apenas 2 a 3% do total conseguem representar quase 50% dos trabalhadores e

65% do volume de negócios global.

Algumas destas empresas perceberam que o momento poderia ser o ideal para a

implementação de um conjunto de estratégias, que visa a melhoria contínua da sua forma de

estar e da sua forma de olhar a envolvente.

Ainda recentemente num estudo realizado em Portugal foram apresentadas como principais

preocupações as seguintes áreas relevantes no contexto da sustentabilidade:

- Preocupações Económico-financeiras: 94% das empresas inquiridas;

- Saúde e segurança dos colaboradores: 89%

- Preocupações em torno do Produto e/ou do Serviço: 87%

- Preocupações Ambientais: 85%

24 DE MAIO DE 2014________________________________________________________________________________________________________

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