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II SÉRIE-D — NÚMERO 10

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diferentes aspetos da implementação, destacando a colaboração constante com a Comissão Europeia.

Relativamente à implementação dos fundos pelos Estados-Membros, referiu que a ambição dos planos

nacionais de recuperação e resiliência tinha sido grande, recaindo na Comissão Europeia a monitorização da

sua implementação, cabendo igualmente ao Parlamento Europeu e aos Parlamentos nacionais assegurar que

as expectativas dos cidadãos seriam cumpridas, nomeadamente, quanto à transição verde e digital. Destacou,

por fim, a importância da realização das reformas estruturais, referindo que o PE iria permanecer vigilante no

cumprimento dos objetivos e metas estabelecidos, especialmente, quanto à transição verde e digital.

Interveio, igualmente, como orador o Comissário Europeu para a Economia, Paolo Gentiloni quereferiu que

o sentimento económico no terceiro trimestre se mantinha positivo, com a previsão de um crescimento de 3,5%

na UE. Destacou que subsistiam desafios como a escassez de produtos, o desemprego e o aumento dos preços

combustíveis, no entanto, as divergências foram menores dos que as inicialmente esperadas. Realçou que era

necessário estar-se atento as todas as regiões da Europa e era nesse mesmo contexto que entrava o NGEU,

sendo a cooperação e a complementaridade as palavras chave para o seu sucesso. Referiu que a Comissão

Europeia iria trabalhar com os Estados-Membros na implementação dos seus planos de recuperação e

resiliência, acrescentando que seria elaborado um relatório sobre o estado da arte atual. Por fim, destacou que

o desafio da UE não seria só a recuperação, mas também o avanço para um crescimento sustentável, sendo

muitos os desafios a enfrentar, mas que os planos de recuperação e resiliência estariam à altura do momento.

Para concluir este período de intervenções iniciais, Mateja Udovč, Presidente da Comissão de Economia da

Assembleia nacional eslovena referiu a forma eficiente como a Comissão Europeu colocou em prática os planos

de recuperação, alertando que recaia agora nos Estados-Membros a responsabilidade de os implementar.

Realçou que esta era a resposta que iria criar emprego e uma melhor a resiliência social, sendo o NGEU o

instrumento que levaria a cabo as reformas institucionais necessárias e garantir que a economia assentasse em

novas bases. Destacou igualmente que cabia aos Estados-Membros como utilizar este pacote devidamente,

concluindo com um apelo ao reforço do papel dos Parlamentos nacionais na execução dos planos de

recuperação e resiliência.

Na ronda de debate que se seguiu participaram vários parlamentares que abordaram, entre outros assuntos,

a monitorização da execução dos planos de recuperação e resiliência (PRR), nomeadamente, o cumprimento

dos objetivos definidos como a transição ecológica e digital (José María Sánchez – Espanha, Hans Michelbach

– Alemanha, Marko Pavić – Croácia, Andrej Černigoj – Eslovénia, Claude Gruffat – PE, Anett Bősz – Hungria,

Christiana Erotokritou – Chipre, Veroljub Arsic – Sérvia, Alexandra Geese – PE), o papel que os Parlamentos

nacionais deveriam ter no acompanhamento dos PRR (Sabrina Ricciardi – Itália, Alexandra Geese – PE), a

necessidade de uma implementação eficaz destes instrumentos financeiros para obter um impacto nas gerações

futuras (Andreas Kafkalias – Chipre, Dragos Nicolae Pislaru – PE, Sándor Hadházy – Hungria), as necessárias

alterações ao Pacto de Estabilidade e Crescimento para uma melhor gestão de crises futuras (Stavros

Kalogiannis – Grécia, Gabriela Crețu – Roménia, ), e ainda a importância do mercado interno para o

relançamento da economia pós-pandemia (Elin Rodum Agdestein – Noruega).

Interveio neste debate a Senhora Deputada Cristina Mendes da Silva referindo que o futuro da Europa e

das próximas gerações tinham neste programa uma oportunidade, evidenciando a necessidade de se

concretizar reformas estruturais. Destacou o Pilar Social Europeu, referindo que Portugal estava muito

empenhado na luta contra a pobreza, especialmente a pobreza infantil, acrescentando que se pretendia

aproveitar o melhor possível a transição ecológica e digital como ainda investir na formação profissional e

promover o papel das Mulheres. Realçou igualmente que este programa ia ter um grande impacto nas gerações

futuras, pelo que era importante que os Estados-Membros estabelecessem metas especificas para o emprego

jovem e para o emprego das Mulheres, referindo o papel que os Parlamentos nacionais deveriam ter na

monitorização e execução dos PRR no cumprimento destes objetivos.