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representa um ponto de viragem para a história da Europa, com inegáveis consequências

geopolíticas, exigindo coerência nas opções coexistentes da NATO e da União.

A senhora Guitton, começou por qualificar a invasão da Ucrânia como um momento para

separação de águas, na qual, seguido a um período de aparentes esforços diplomáticos,

o Sr. Putin optou pela guerra, em violação dos mais elementares princípios da lei

internacional. Por tal motivo, afirmou, a liberdade da Ucrânia equivale à Liberdade de

França, pois são uma e a mesma luta, assim se justificando o contínuo auxílio àquele país,

nos domínios militar, económico, financeiro e humanitário.

Sublinhou a relevância de uma Europa unida e coesa, devendo ainda salientar-se a pronta

conferência conjunta de ontem, entre o secretário-geral da NATO, o Presidente da

Comissão, e o Presidente do Conselho. Na 5.ª feira de manhã, todos os 27 países da União

haviam já expressado a sua inequívoca condenação a esta agressão. Ao mesmo tempo

que impunham sanções e bloqueios diversos à Rússia e a determinados cidadãos russos,

a uma escala sem precedente. Concomitantemente, disponibilizou-se prontamente auxílio

financeiro no montante de 1.2 biliões de euros. Foi ainda salientado o papel central que,

nesta fase, a NATO deve assegurar, no sentido de garantir fonte de dissuasão

suficientemente credível para obrigar a Rússia a um diálogo rigoroso, na certeza de que a

prontidão da Aliança em face do artigo 4.0 do Tratado permitiu já a ativação de importantes

medidas de reforço militar preventivo.

Esta intervenção acabaria por terminar repentinamente, devido a problemas técnicos com

a videotransmissão.

Finalmente, interveio o senhor Giuliani, que começou por sublinhar que a França defende

de há muito uma posição privilegiadora da autonomia estratégica, no sentido em que a

alguém é possível decidir e agir de forma independente. Sublinhou que cabe aos europeus

definir o seu próprio future e este depende de uma componente de segurança, que agora

é posta em crise pela ditadura russa. Salientou que o conceito de autonomia estratégica é

frequentemente confundido com unilateralismo estratégico, havendo que ser pragmáticos,

pois os nossos melhores aliados são sempre são os que se encontram mais perto de nós,

devendo a europa primar pela sua própria autonomia estratégica.

Seguidamente, abriu-se espaço à intervenção dos diferentes parlamentares participantes,

cujo teor seguidamente se sumariza.

II SÉRIE-D — NÚMERO 22 _____________________________________________________________________________________________________________

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