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Concedida a palavra ao Embaixador ucraniano, o senhor Vadym Omelchenko agradeceu

o convite para estar presente na conferência, que identificou como um sinal de

solidariedade com o povo ucraniano, tendo solicitado ao Presidente da Sessão que

pudesse ser prestado um minuto de silencia em homenagem aos soldados ucranianos

mortos na defesa da Ilha das Serpentes, os quais se haviam recusado a render às tropas

russas.

De seguida, o Embaixador fez um ponto de situação relativamente aos combates em curso,

tendo sublinhado que os ucranianos resistiam e estavam a defender-se, pesem as mortes

tanto de civis como de militares.

Nas cidades, a população refugiou-se em subterrâneos, estando em curso combates eno

aeroporto de Hostomel, cuja pista é essencial para a logística de transportes russa. Referiu

que as piores situações são as de Kharkiv e Mariupol, essenciais no acesso e controle da

Crimeia. E relembrou que a Rússia estava a bombardear alvos e bairros civis com recurso

a mísseis balísticos, algo nunca visto na Europa do pós-guerra, comparando a situação às

campanhas de Hitler, violando o direito Internacional e a Carta das Nações Unidas.

Considerou que os objetivos da Rússia não são apenas os de destruir o Estado ucraniano,

mas também o de impor a sua visão do mundo por todo o continente, minando as

informações e distorcendo a história, usando um discurso que deve ser tomado como uma

ameaça à escala global. Terminou, exortando a Europa a prestar auxílio à Ucrânia e a

condenar e agir legalmente em face da prática flagrante de atos criminosos, e à imposição

de bloqueios económicos, tendo reiterado estar a Ucrânia ciente de que está a combater

por si e pelo mundo livre, ao qual os ucranianos pertencem.

Nesta fase, o Senhor Cambon informou a assembleia de que a troika e o Parlamento

Europeu estavam a preparar uma declaração conjunta que os diversos representantes

poderiam agora debater, privilegiando a sua adoção consensual.

Aqui chegados, intervieram diversos parlamentares dos diferentes Estados-Membros,

solidários com a Ucrânia, confluindo na classificação da invasão russa como intolerável em

face do Direito Internacional, e uma verdadeira ameaça a toda a Europa, exigindo uma

intervenção europeia firme, determinada e célere, impondo pesadas sanções políticas e

económicas à Rússia, mesmo sabendo dos custos das mesmas para a esmagadora

maioria dos Europeus. Recordam-se as intervenções dos senhores Pavel Fischer, do

Senado da Chéquia, Nathalie Loiseau, parlamentar europeia, Joel Guerriau, do

Senado francês, Ana Botella Gómez, do Congresso de Espanha, Monika Gregorcic,

28 DE JULHO DE 2022 _____________________________________________________________________________________________________________

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