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povo, sublinhando terem sido atacados por parte da Rússia, dois princípios básicos do

Direito Internacional: a inviolabilidade das fronteiras, e integridade territorial de um país

sobreano. Fez questão de que a Bandeira ucraniana estivesse presente na Câmara do

Senado francês como sinal de solidariedade, tendo convidado os presentes a prestar forte

aplauso em homenagem à determinação da Ucrânia em face do invasor russo.

Depois do forte aplauso, prestado de pé por todos os participantes, prosseguiu o Sr.

Larcher referindo que, atentas as circunstâncias, foi decidido instituir uma sessão especial

dedicada à situação na Ucrânia, onde discursaria o Embaixador ucraniano em Paris.

Sublinhou, seguidamente, que a presente invasão veio atentar, não apenas contra a

integridade e independência da Ucrânia, mas também de todo o mundo livre e, em especial,

da segurança europeia. Por tal motivo, defendeu que algumas questiúnculas e debates

teóricos devem agora dar lugar ao pragmatismo e eficácia, com destaque para a

implementação rápida da indispensável capacidade militar que dissuada a Rússia e, por

tabela, a Bielorrússia, de atitudes ainda mais graves. Sublinhou que a proteção da NATO

é, agora, indiscutível e imprescindível para a segurança da Europa. Sem embargo,

recomendou a revisão da Bússola Estratégica Europeia, constituindo a presente

Conferência o local ideal para iniciar a receção de contributos. Concluiu, convidando todos

os presentes a refletirem no caso da Ucrânia, nos valores da democracia e liberdade que

a mesma encerra.

Interveio de seguida a senhora Laetitia Saint�Paul, vice-presidente da Assembleia

Nacional, que começou por considerar que a Rússia acabou de lançara guerra contra a

Ucrânia, ato que terá profundas e duradouras consequências sobre as nossas vidas e a

geopolítica da Europa. Tratando-se de uma agressão inaceitável e intolerável, deve ter

resposta firme, calma, determinada e conjunta. Rerlembrou que a paz sempre foi a causa

e a finalidade etivo dos pais do trabalho fundadores da Europa do pós-guerra, alicerçada

nos valores da democracia, direitos humanos, multilateralismo, e Esstado de Direito, que

tem vindo a garantir prosperidade dos povos europeus. Afirmou, ainda, que a singularidade

das atuais circunstâncias impõe à europa um apoio serio e determinado à jovem

democracia ucraniana, a começar pela implementação de missões de apoio à adoção de

reformas do Estado, auxílios finaceiros amplos _designadamente em benefício das

populações do Donbass _, e sanções sevreras contra a Rússia. Se a Europa foi pródiga

em destacar ajuda militar para regiões remotas do globo, mais se impõe agora que o faça

II SÉRIE-D — NÚMERO 22 _____________________________________________________________________________________________________________

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