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Joel Guerriau, Vice-presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros, da Defesa e das

Forças Armadas, do Senado francês, relembrou a política de colaboração da Alemanha e

da Itália com o Irão, bem como da relevância estratégica do hub Azerbaijão/Geórgia para

o abastecimento de gás na Europa. Além de que, como se pode esperar, também Putin

poderá condicionar a disponibilização de gás russo à Europa, designadamente às zonas

fortemente industrializadas da Alemanha e Países Baixos, cujos reflexos para a economia

europeia poderiam ser graves. Perante este cenário, questionou acerca das opções

possíveis.

Na resposta, foi referido existirem pouquíssimas dúvidas de que a Rússia possui um plano

para condicionar a segurança energética na Europa e que no atual estado de

desenvolvimento tecnológico, as melhores opções passam por uma nova geração de

reatores atómicos de fissão nuclear, portanto, mais seguros e pela diversificação dos

fornecedores de gás natural.

Interveio, ainda, o Presidente da Comissão de Defesa Nacional e dos Negócios

Estrangeiros do Parlamento grego, senhor Konstantinos Gioulekas, tendo referido que a

Europa precisa de enfrentar a uma só voz todos aqueles que acham q o Direito

Internacional é irrelevante.

A resposta apontou para a necessidade de preservar alguma serenidade, pois a Rússia é

muito boa a exibir o seu poder, devendo reservar-se opinião para momento posterior,

evitando ações precipitadas. Foi sublinhado existirem formas de bloquear as intenções

turcas e russas, as quais, porém, implicam investimento e vontade concertada.

A reunião terminou pelas 18.30 horas.

À noite decorreu no Senado um jantar de confraternização entre as delegações presentes.

Sessão de Abertura

Já no dia 25, os trabalhos iniciaram-se pelas 9 horas, sob presidência do Presidente do

Senado, o senhor Gérard Larcher, a quem coube, inerentemente, a alocução inicial.

Nesta, começou o Senhor Larcher por enfatizar a rapidez dos acontecimentos conhecidos,

a curta distância das fronteiras externas da União. Reiterou a solidariedade de todos os

Parlamentos dos diferentes Estados Membro para com a Ucrânia, o seu Governo e todo o

28 DE JULHO DE 2022 _____________________________________________________________________________________________________________

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