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II SÉRIE-D — NÚMERO 1

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quando atacou a Ucrânia. Este facto prova a ignorância sistemática e deliberada da Rússia em relação

a todos os valores e princípios que o Olimpismo representa. Para pôr termo a esta situação, temos de

agir agora e garantir que os agressores não têm lugar no movimento olímpico».

No âmbito deste debate, o Secretário-Geral da Federação Letã de Basquetebol, Kaspars Cipruss,

afirmou aos membros da Comissão que «A utilização do desporto e dos atletas para fins políticos, tanto

na estratégia interna como externa, é uma ocorrência diária na Rússia e na Bielorrússia, tal como

aconteceu durante quase todo o Século XX, na União Soviética totalitária». «A maioria absoluta das

organizações desportivas e dos atletas depende do financiamento do Estado. Não é segredo que as

estrelas do desporto são figuras de autoridade para muitos, especialmente para os jovens. Na Rússia,

este recurso é utilizado para continuar a "zombificar" a geração mais jovem». E acrescentou que

«apenas um número muito reduzido de personalidades desportivas russas condenou publicamente as

ações do Governo do seu país».

Concluiu afirmando que, «Para travar a guerra, é muito importante não só apoiar financeiramente e

materialmente a Ucrânia e as suas forças armadas, mas também enviar um sinal claro da comunidade

internacional de que a agressão militar brutal é absolutamente inaceitável no Século XXI. Um sinal que

deve ser enviado não só aos Governos, mas também à sociedade e aos desportistas».

Após numerosas intervenções dos membros da Comissão Permanente, o Presidente da APCE

informou que a Assembleia realizará um debate de urgência sobre o assunto na próxima Sessão

Plenária em Estrasburgo (19-23 de junho de 2023), no final da qual será adotada uma resolução.

Mesa-Redonda: «Inteligência artificial, liberdade de expressão e desinformação: desafios e riscos

para a democracia»

Organizada pela Divisão de Cooperação Interparlamentar e Apoio a Projetos da APCE, em

cooperação com a Delegação da Letónia à APCE, realizou-se, após a reunião da Comissão

Permanente, uma mesa-redonda sobre «Inteligência artificial, liberdade de expressão e desinformação:

desafios e riscos para a democracia».

A mesa-redonda teve como objetivo aumentar a visibilidade dos trabalhos do Conselho da Europa e

da APCE sobre as normas de inteligência artificial, a liberdade de expressão e a desinformação,

contribuir para os trabalhos em curso do Comité do Conselho da Europa para a Inteligência Artificial

(CAI), com vista à elaboração de uma convenção-quadro sobre o desenvolvimento, a conceção e a

aplicação da inteligência artificial, facilitar os debates e a criação de redes com as partes interessadas e

definir ações a realizar para progredir neste domínio.

Os oradores incluíram o Presidente da APCE, Tiny Kox, a Presidente da Delegação da Letónia à

APCE, Zanda Kalniņa-Lukaševica, e Vice-Presidente da Saeima, Gundars Bergmanis-Korāts, cientista

principal do Centro de Excelência de Comunicações Estratégicas da NATO em Riga, o Vice-Presidente

do CAI, Gregor Strojin, o Diretor de Desenvolvimento de Negócios Internacionais, Kaspars Kauliņš,

Tilde, o Representante Permanente da Letónia junto do Conselho da Europa, Embaixador Jānis

Kārkliņš, e Louise Barton, Diretora da Dignidade Humana e Desenvolvimento Sustentável.

No decorrer do debate, a Deputada Edite Estrela colocou a seguinte questão:

Thank you Chair and thank you very much for the information

and the remarks. I must say that I am deeply concerned about the

risks of AI and there are many experts raising their voices and

urging conscious on this issue.

The former Executive Director of Google, Eric Schmidt,

considers that there be an existential risk as it is a technology that

can injure and kill endangering human life.

And the Israeli writer, Yuval Noah Harari, author of the best seller

Sapiens said that AI can treason democracy and human mind itself.

As you mentioned, we can have much more transparency and much

more regulation, but it will be enough? And what should we do, for