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Gráfico III.25 – Spreads de títulos a 10 anos face ao Bund alemão

Dados: yields em mercado secundário; Fonte: IGCP.

As revisões dos ratings e o aumento significativo da aversão ao risco que acompanhou a crise financeira internacional despoletada em 2008, originaram movimentos de capitais de activos com maior risco para investimentos com um maior grau de segurança, que fizeram desvalorizar os mercados obrigacionistas dos soberanos com maior risco de crédito. Assim, no final de 2008, face à iminência de actuação das agências de rating, os diferenciais face às taxas de referência alemãs aumentaram para valores não observados desde a entrada em vigor da moeda única, em países como a Grécia, Itália, Espanha e Portugal, como igualmente se mostra no gráfico anterior.

O início de 2009 foi marcado pela redução, quase em simultâneo, dos ratings de Portugal, Espanha e Grécia, reforçando a tendência de alargamento dos spreads destes soberanos. A partir de Março, com a execução de medidas extraordinárias de cedência de liquidez por parte do BCE, assistiu-se a uma estabilização dos mercados financeiros internacionais, com repercussão na redução gradual dos spreads destes países face à Alemanha, até ao último trimestre do ano. A partir de Novembro, os spreads da dívida pública da Grécia começaram a alargar significativamente, alastrando-se este efeito a outros países como Portugal, embora ainda de forma não muito significativa em 2009. Na globalidade do ano de 2009, o custo da carteira foi inferior ao da carteira de referência (benchmark), em cerca de 58 pontos base, sendo assim favorável o desempenho da carteira. Segundo informação do IGCP, “o posicionamento longo da carteira (versus carteira de referência) nas maturidades mais longas (sobretudo na de 30 anos) associado à subida acentuada das taxas observada nessa maturidade (40 pontos base) durante o ano de 2009 contribuiu significativamente para a performance relativa positiva da carteira (versus carteira de referência)”.

A.3) Amortizações e encargos da dívida pública Em 2009, os valores requisitados para fazer face a amortizações e encargos correntes da dívida ascenderam a € 77.168,1 milhões, menos € 13.989,2 milhões (15,3%) do que em 2008. Continuaram a verificar-se diferenças entre os valores inscritos na CGE e os que constam da conta de gerência do IGCP relativa aos “Encargos da dívida põblica”, sendo que esta traduz mais fielmente os valores 0
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J a n - 08 M a r - 08 J u n - 08 S e t - 08 D e z - 08 M a r - 09 J u n - 09 A g o - 09 N o v - 09
( P o n t o s b a s e )
P o r t u g a l E s p a n h a B é l g i c a I t á l i a G r é c i a
14 DE JANEIRO DE 2011
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