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pertencentes ao sistema de promoção e proteção, como sejam os Centros

Educativos, os Estabelecimentos Prisionais e as Casas Abrigo;

 A fuga prolongada com a inerente decisão judicial de arquivamento do

processo de promoção e proteção/tutelar cível.

No presente capítulo, para além da apresentação de resultados sobre os motivos

subjacentes à cessação da situação de acolhimento, realçam-se também outros dados

caraterizadores desta etapa que finaliza a institucionalização, como seja, a

distribuição das crianças e jovens por escalão etário e sexo e por resposta social, a

duração temporal do acolhimento e, finalmente, a situação jurídica após cessação da

situação de acolhimento.

3.2. Motivos da cessação da situação de acolhimento

Conforme se pode verificar no gráfico seguinte, das 2.433 crianças e jovens que

cessaram a situação de acolhimento, 2.179 (89,6%) tiveram concretizado o respetivo

projeto em meio natural de vida, resultado muito próximo ao verificado em 2013

(2.284-91,2%) e em 2012 (2.382-92%).

Destacam-se como mais relevantes, as (re)integrações na família nuclear com um

peso de 49,1% (mais 255 crianças ou jovens do que em 2013), as integrações em

famílias adotantes com um peso de 15,4% (menos 42 crianças do que em 2013), e as

(re)integrações na família alargada com um peso de 14,2%.

Dos 148 (6%) jovens que saíram para a vida autónoma, 64 foram residir em casa

alugada e os restantes em quarto alugado ou equivalente.

A transferência para outras respostas de acolhimento não pertencentes ao sistema

de promoção e proteção, em cumprimento da decisão judicial decretada decidida no

âmbito de processos tutelares educativos, representa um peso residual - Centro

Educativo (1,1%).

De igual modo, a transferência para Lares Residenciais, Colégios de Ensino Especial,

Comunidades Terapêuticas e de Inserção revela-se pouco representativa (1,8%).

Verificou-se também o arquivamento de processos de promoção e proteção e de

outras figuras jurídicas, face à situação de fuga prolongada, constatada para 76

(3,1%) jovens (2013 -69; 2012 - 60).

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