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RELATÓRIO | OBSERVATÓRIO TÉCNICO INDEPENDENTE

• O mapa FRM (Fire Risk Map), que combina previsões meteorológicas numéricas com o

estado da vegetação obtida por observação remota.

Adicionalmente, o IPMA fornece:

• Informação de monitorização da evolução temporal dos índices anteriores;

• Informação mais especializada para utilizadores avançados, nomeadamente a previsão

espacial do índice de Haines, um indicador do potencial para desenvolvimento de grandes

incêndios, e a potência radiativa dos incêndios obtida via satélite (FRE);

• Acesso a dados meteorológicos genéricos que complementam a informação anterior

(cartas prognóstico, meteogramas, tefigramas).

Durante 2017 e 2018 o IPMA introduziu melhoramentos significativos nas metodologias

utilizadas na avaliação do risco de incêndio rural:

• Previsão e análise dos índices FWI com base no modelo ECMWF, com possibilidade de

cálculo até 120 horas, o que torna os resultados compatíveis e comparáveis com outras

fontes de informação (EFFIS, CeaseFire);

• Expansão de cinco para sete (por sub-divisão da classe extrema anterior) do número de

classes dos índices FWI para melhor discriminação dos dias com condições

pirometeorológicas potencialmente mais severas;

• Substituição da CRIF 2011, a componente estrutural do índice RCM associada ao coberto

vegetal, pela carta de Perigosidade produzida e atualizada anualmente pelo ICNF, mais

abrangente na informação que considera.

Grande parte da informação referida é livremente acessível online, ainda que seja para “uso

exclusivo do sistema nacional de proteção civil”.

Recomendações

• As restrições ao uso do fogo e atividades de pré-supressão de incêndios devem ser

ditadas exclusivamente pelas condições pirometeorológicas. Combinar o índice FWI com

informação estrutural resulta num produto híbrido, subjetivo e de difícil interpretação, que

pode subestimar o nível de prontidão necessário por parte dos meios de vigilância e

primeira intervenção. É portanto recomendado o abandono do índice RCM;

• Considerar a relocalização e eventual expansão das estações meteorológicas do IPMA de

forma a que sejam representativas das condições verificadas nos espaços florestais

nacionais;

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